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Valor Rural - Geminivírus ataca tomateiros em Santa Catarina
Geminivirus ataca tomateiros em Santa Catarina
Santa Catarina, um dos poucos Estados brasileiros que ainda não havia registrado a incidência do Geminivírus em tomate acaba de ser surpreendido com a doença transmitida pela mosca branca. Os produtores de Santo Amaro da Imperatriz/SC, na Região Metropolitana de Florianópolis, tiveram a confirmação da infestação no final de março, após amostras de várias plantações terem sido analisadas pela Universidade Federal de Viçosa. Nesta próxima quarta-feira, dia 26 de abril, às 15 horas, o especialista Murilo Zerbini conversa com os produtores no Sindicato dos Trabalhadores Rurais da cidade para orientar sobre as providências necessárias.Ele vem à região a convite da Seminis (empresa de sementes de hortaliças) e da Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina).
A região é responsável pelo cultivo anual de dois milhões de pés de tomate, por pequenos produtores. Ainda não se sabe a extensão da infestação, mas está causando muita apreensão na região, responsável pelo abastecimento de tomates da capital catarinense. “É preciso aprender a conviver com a doença e adotar um manejo diferenciado, inclusive com o cultivo de cultivares resistentes”, explica o agrônomo Odivan Schuch, da Seminis, que encaminhou as amostras para exame na Universidade. Ele conta que tomou a iniciativa porque em várias propriedades as plantas dos tomates semeados em dezembro/janeiro apresentavam desenvolvimento irregular, com folhas amareladas entre as nervuras e as bordas enroladas para cima, um dos sintomas característicos da doença.
O professor de Fitopalogia e Virologia da Universidade Federal de Viçosa, Murilo Zerbini, é um dos maiores especialistas em geminivírus do país. Ele foi convidado pela Seminis, empresa de sementes de hortaliças, para uma palestra de orientação aos produtores de Santo Amaro da Imperatriz/SC. A Seminis é responsável pelo desenvolvimento do primeiro tomate do Brasil resistente ao mais agressivo tipo de geminivírus (TYLCV), o TY Fanny. As plantações de Ty Fanny instaladas na região infestada não sofreram danos.
Uma doença que exige manejo conjunto
Uma vez confirmada a presença de geminivírus, o produtor não deve entrar em pânico, pois na maioria das vezes é possível manejar a doença e evitar grandes perdas, entretanto, não existe forma de controlar uma virose depois que ela se instala na cultura, explica o prof. Zerbini. Ele alerta que o controle deve sempre ser preventivo, de forma a evitar a entrada do vírus, por isso as medidas de controle de geminivírus tem como objetivo reduzir a incidência no próximo plantio.
Essas medidas, segundo o especialista, incluem o plantio de cultivares resistentes, uso de mudas livres de vírus (produzida em viveiro com tela a prova de insetos), o controle de plantas daninhas (muitas delas são hospedeiras dos geminivírus), o controle racional da mosca-branca com inseticidas e a adoção de um período livre de tomateiro na região com duração de aproximadamente 30 dias. Ele afirma que essa última medida é a mais eficiente e funcionou em todos os locais onde foi adotada (no Brasil e no exterior), mas exige organização e colaboração de todos os produtores.
Longa-vida TY Fanny tem resistência e produtividade
O tomate TY Fanny foi o primeiro longa-vida com sabor lançado no Brasil com resistência ao geminivírus TYLCV, transmitido pela mosca branca. O TY Fanny tem uma planta vigorosa, resistente às principais doenças foliares e permite a colheita dos frutos até os ponteiros. Os frutos, grandes do tipo caqui longa-vida e saborosos, permitem dupla utilidade (molho e salada). O tomate híbrido TY Fanny foi lançado há cerca de dois anos pela Seminis, num momento em que a tomaticultura nacional - representada pelo giro da ordem de R$ 1,5 bilhão e produção de 3 milhões ton/ano iniciava uma grave crise provocada pelos prejuízos das geminiviroses.
Investimento em pesquisas
A Seminis, que investe 11% de seu faturamento mundial para pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, foi pioneira em lançar híbridos resistentes ao TYLCV e é a única empresa no Brasil que comercializa sementes de tomates híbridos com essa resistência. A empresa acredita que somente com o uso de cultivares resistentes e práticas culturais adequadas será possível conter o avanço das geminiviroses transmitidas pela mosca branca, possibilitando o cultivo em áreas já afetadas, com menor uso de defensivos e, portanto, com menores custos e frutos mais sadios, preservando a saúde do consumidor e o meio ambiente.
Serviço:
Palestra sobre o controle de geminivírus em tomateiros - Prof. Murilo Zerbini, da Universidade Federal de Viçosa
Dia: 26 (quarta-feira), às 15 horas
Local: Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santo Amaro da Imperatriz/SC
Endereço: Rua Santana, 4770 - Centro / fone (48) 3245-1391 (fonte: Comunicativa)
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