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CLIPPING: ALCAMP

Correio Popular - Caderno B - Pág. 1 - Cestas de Natal escapam da crise


Leia abaixo, matéria na íntegra

O mercado de cestas natalinas deverá apresentar um crescimento entre 15% e 20% neste ano em relação ao ano passado. No entanto, vários produtos importados estão sendo substituídos por similares nacionais em algumas empresas. A variedade, porém, continua grande - há modelos para todos os bolsos.

“Esse ano estamos trabalhando com pro-dutos importados só sob encomenda. As outras cestas todas são com produtos nacionais. Quando recebemos pedidos de importados, fazemos a cotação diária para definir o preço”, revelou o sócio-proprietário da Alcamp, Paulo Eduardo Frazão.

Mesmo assim, ele está otimista e espera um crescimen-to de 20% nas vendas, se comparado com o Natal de 2001.

“Mas isso se deve a nossa estratégia de marketing e abertura de novos postos de venda, pois este ano a situação está um pouco mais dificil que no ano pas-sado”, falou.

A Alcamp abriu dez novas unidades nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná e espera atingir o número recorde de 1 milhão de cestas de Natal. Com uma experiência de 18 anos no ramo de cestas de alimentos, a empresa ampliou em 80% o número de funcionários e montou uma estrutura de armazenamento e distribuição, com quatro armazéns na região de Campinas. Até o momento, cinco mil empresas já encomendaram as cestas de Natal da Alcamp para os funcionários e quatro grandes redes varejistas que terão suas cestas da marca própria, mas fornecidas pela Alcamp.

“São 10 tipos de cestas, com preços que variam de R$ 20 a R$ 166. A novidade é que temos dois modelos que não contém bebidas alcóolicas”, frisou.

A gerente de Marketing da CBA Cestas, Laura Mois, acre-dita que o mercado de cestas de Natal é sempre crescente. A experiência de 15 anos da empresa mostra que indepen-dente das crises, o mercado apresenta crescimento por conta do que a cesta representa.

“Nós estamos trabalhando com uma previsão de vendas 15% maior em comparação com o final do ano passado. Isso significa o fornecimento de 2 milhões de cestas de Natal para todo o Brasil. Estamos oferecendo um diferencial nas embalagens, com dois modelos que são caixas de isopor em forma de um castelo. A cesta é um produto tradicional, mas não podemos ficar na mesmice. Temos que apresentar novidades”. A CBA está com nove modelos de cestas, com preços que variam de R$22,90 a R$490.

“A cesta de Natal sofreu uma variação neste ano e estamos substituindo alguns produtos que eram importados, como atum, por nacionais de boa qualidade Mas alguns itens, como o damasco, por exemplo, não têm produção nacional. Aí, não tem jeito - continua o importado”, comentou.

A proprietária da Casa da Velha Bruxa, Cláudia Lucon, que comercializa cestas diferenciadas para empresas que desejam presentear clientes ou seus altos executivos, espera um crescimento em relação ao ano passado, mas por enquan-to ainda não avaliou em quan-to o mercado poderá crescer.

“Nossas cestas são mais elaboradas, com enfeites que são importados e caixas de vime. Mas alguns produtos estão sendo substituídos. Antes usávamos muito os vinhos italianos e franceses. Agora estamos comprando na região Sul do Brasil, que têm uma qualidade muito boa”, falou.

As cestas da Casa da Velha Bruxa variam de R$40 a R$ 200, e todas são montadas de acor-do com os pedidos dos clientes. “Se mais para o final des-te mês é que começamos a montar as cestas para vender na loja para o consumidor final. Estas são estar padronizadas”, explicou.

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