Investimentos On Line - Bandag: em Campinas a recapagem líder no mundo
Bandag: “Em Campinas, a recapagem líder no mundo”
A Bandag, líder mundial em recapagem de pneus, não pára de crescer. Possui quatro fábricas no Brasil, sendo três no Estado de São Paulo – duas em Campinas e uma em Salto de Pirapora, onde iniciou há um ano uma operação com reparos. Pretende, ainda este ano, duplicar a produção, que também é exportada para o México. Está nos planos da empresa aumentar a produtividade das fábricas já existentes e continuar investindo no BTS, Bandag Truck Service, unidades de prestação de serviços para caminhões e ônibus. “Temos no Brasil a segunda maior operação do mundo”, diz Roberto Ducatti (foto), Diretor Presidente da Bandag no país. A primeira é a matriz, nos Estados Unidos.
A Bandag veio para o Brasil em 1978, e se instalou na cidade de São Paulo, capital do Estado, de onde se mudou em dezembro de 1981 para Campinas, já em uma unidade fabril. Atualmente, além do centro administrativo, são duas as fábricas na cidade, uma de equipamentos para possibilitar a recapagem e uma de borracha. “Nós temos a patente desse processo, que é chamado de processo a frio, produzimos os insumos e também os equipamentos para que as concessionárias possam ter uma solução integrada. Com isso, garantimos um produto com maior qualidade”, diz Ducatti, explicando que o índice de falhas de uma recapagem Bandag é menor do que um pneu novo.
São feitas, em média, duas recapagens para cada pneu. “Após a recapagem, o produto tem uma performance muito próxima à primeira vida do pneu e é muito freqüente superar”, diz Ducatti. Assim, o usuário tem uma grande vantagem no preço e o país economiza. Para produzir um pneu novo, são necessários 88 litros de petróleo, enquanto que uma recapagem consome 28 litros. Outro fator importante é a preservação do meio-ambiente – quando a recapagem é feita, evita-se jogar em aterros as carcaças dos pneus. “A indústria de recapagem no mundo é a maior indústria de reciclagem que existe”, afirma o Diretor Presidente da empresa.
“Se eu tivesse que montar uma outra fábrica, estaria olhando, com certeza, uma opção aqui em São Paulo”, diz Ducatti. “O maior benefício que temos aqui é a questão geográfica e o nível educacional das pessoas, que é um fator fundamental. A infra-estrutura, sem dúvida nenhuma, favorece muito. Aqui temos todos os recursos que precisamos para operar uma fábrica de forma lucrativa. E a logística também é muito boa. São os fatores que fizeram com que tenhamos hoje no Estado de São Paulo três fábricas”, explica. E completa, com um conselho: “Não dá para conceber nenhum projeto em que não se considere São Paulo como opção”.