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CLIPPING: NORTH ECO-ADVENTURES

Correio Popular - pág. D3 - Copa North de enduro a pé em Paulínia


Pessoas se conhecendo e fazendo amizades. Percorrendo trilhas no meio de obstáculos naturais, como subidas, descidas, pedras, riachos e muita vegetação. Descobrindo que é possível, com colaboração e integração, superar o cansaço e vencer limites. Essa é a essência do trekking, ou enduro a pé, que cresce geometricamente a cada ano no País. Unindo pessoas de idades e atividades diversas, o esporte pode até dispensar um treinamento contínuo, mesmo sendo praticado em equipe. Nele, com um pouco de paixão e boa vontade, dá para juntar os participantes na hora da competição e vencer três horas, em média, de muita adrenalina e emoção.

“A vantagem do enduro a pé é que ele é um esporte onde, efetivamente, não se compete um contra os outros. Compete-se, na verdade, contra a marca anterior da própria equipe, tentando melhorá-la. Ao contrário dos outros esportes, as equipes se ajudam no meio da trilha e amizade é o primordial”, diz Silvia Andreo, que é diretora da North Eco-Adventures, de Campinas, e pratica enduro há sete anos. Amanhã ela coordena a terceira etapa da Copa North, que será realizada a partir das 19h, no Parque Brasil 500, em Paulínia, reunindo mil participantes (cerca de 180 equipes), de diversas cidades de São Paulo e outros Estados. A prova terminará na madrugada de domingo, quando a última iniciar o percurso, à zero hora, para finalizá-lo pouco depois das três da manhã. “É nossa primeira prova noturna. Espero que todos aprovem”, diz Silvia.

Tarefa árdua

Mas quem poderia ser louco de largar no início da madrugada para andar cerca de oito quilômetros de trilhas? “Você sai enlameado e cansado, mas com à alma lavada”, diz Múrcia Costa Pereira, que já passou dos 40 anos e faz ainda outra modalidade esportiva: a corrida de aventura, que une caminhada, rappel e ciclismo numa só competição.

Ele integra a equipe ‘Ondéquimarreioburro?”, para cumprir a etapa da Copa 2003 de Enduro a Pé North, competição filiada à Liga Nacional de Enduro a Pé e que conta pontos para o Campeonato Nacional.

Igual a Múrcia, atualmente há pelo menos 2,5 mil praticantes regulares de enduro. Em equipes de três a seis pessoas, estão divididos em duas categorias: graduados (experientes) e trekkers (iniciantes). “É unia terapia e tanto. Cansa o físico, mas a cabeça fica aberta e livre, além da interação”, explica Débora Coraça, da equipe “Asmigola”, mostrando que, com o auxílio de uma planilha de navegação e munido de bússola, calculadora simples e cronômetro, um atleta de fim de semana pode se tornar competidor assíduo.

Que o diga Janeth Braz, da equipe Movimento: “Já perdi cinco quilos fazendo enduro e tudo aconteceu de repente na minha vida. Nossa equipe, por exemplo, se conheceu no dia da prova, duas horas antes da etapa, em dezembro último, e viramos amigos inseparáveis.”

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