Campinas/SP - Sexta, 22 de novembro de 2024 Agência de Notícias e Editora Gigo Notícias  
 
 
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SUSTENTABILIDADE EM HONG KONG E NOVA ZELÂNDIA  


O Instituto Ambiental Biosfera foi criado em dezembro de 1989, no Rio de Janeiro, originalmente sob a denominação da Sociedade Brasileira para Valorização do Meio Ambiente. Trata-se de uma instituição sem fins lucrativos tendo como objetivo maior a promoção de ações e iniciativas voltadas para o Desenvolvimento Ambiental do Brasil, incluindo especial atenção no que concerne à realização de programas, projetos e eventos destinados à cooperação técnica e intercâmbio nacional e internacional nas Áreas Ambientais e de Desenvolvimento Sustentável. A entidade tem, também, uma forte atuação no planejamento e coordenação de programas de cursos, treinamento e capacitação na área ambiental, com atuação em todo o território nacional.


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Hong Kong possui uma população de quase sete milhões de habitantes espremidos em uma pequena área de 6300 quilômetros quadrados, enquanto que a Nova Zelândia conta menos de quatro milhões de pessoas, em uma área 42 vezes maior.

Os britânicos, colonizadores da cidade asiática de Hong Kong até o ano de 1999, não se preocuparam em tratar os esgotos, que eram lançados no oceano. Hoje, com a posse definitiva da cidade, os chineses anunciaram um investimento de US$ 3 bilhões na construção de sistemas de tratamento de esgoto e de emissários submarinos.

Os grandes desafios de Hong Kong para o futuro são o destino adequado aos resíduos sólidos e o fornecimento de água potável à população. O volume de lixo produzido pela cidade é assombroso. São 35 mil toneladas/dia, sendo 25 mil toneladas de entulho vindo da construção civil. As demolições são uma constante na cidade que cresce na vertical, devido à falta de espaço físico. “Uma das soluções em debate seria usar o entulho para aterrar o mar e assim aumentar a área útil de Hong Kong. Hoje, são feitas três ou quatro coletas por dia”, reportou o professor austríaco Albert Koenig, do departamento de engenharia civil da universidade de Hong Kong.

Ao contrário de Hong Kong, espaço não é problema na Nova Zelândia. O jovem país – colonizado pelos britânicos a partir do ano 1800 – tem uma área de 270 mil quilômetros quadrados e uma das menores densidades populacionais do planeta. “A Nova Zelândia é a última parada do ônibus antes de se chegar à Antártida”, definiu o professor John Hay – presidente da Associação de Pesquisa da Coroa, baseada na cidade de Wellington.

O belo país, localizado no atlântico sul, é um destino cada vez mais procurado para o turismo, em especial do ecoturismo e de praticantes de esportes radicais e de aventura. A economia da Nova Zelândia depende muito da preservação do meio ambiente. Cerca de 20% de seu PIB vêm da exploração direta dos recursos naturais. Nos Estados Unidos essa dependência é de 5% e na Europa 2%.

Desde a Eco 92, no Rio de Janeiro, o governo neozelandês trabalha na criação e implementação de leis e regulamentações de proteção do meio ambiente e para desenvolver consciência ecológica nos cidadãos. Nos últimos dez anos as novas medidas ambientais já apresentaram resultados positivos: a emissão de chumbo e do dióxido de enxofre diminuíram significativamente.


 

 
 
   
   
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