TECNOLOGIAS LIMPAS MOVIMENTAM US$ 500 BILHÕES
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O Instituto Ambiental Biosfera foi criado em dezembro de 1989, no Rio de Janeiro, originalmente sob a denominação da Sociedade Brasileira para Valorização do Meio Ambiente. Trata-se de uma instituição sem fins lucrativos tendo como objetivo maior a promoção de ações e iniciativas voltadas para o Desenvolvimento Ambiental do Brasil, incluindo especial atenção no que concerne à realização de programas, projetos e eventos destinados à cooperação técnica e intercâmbio nacional e internacional nas Áreas Ambientais e de Desenvolvimento Sustentável. A entidade tem, também, uma forte atuação no planejamento e coordenação de programas de cursos, treinamento e capacitação na área ambiental, com atuação em todo o território nacional.
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O mercado de equipamentos ecoeficientes e de tecnologias limpas cresce em paralelo com as discussões sobre desenvolvimento sustentável e movimenta hoje US$ 500 bilhões. As chamadas tecnologias limpas fazem parte de uma ciência nova, surgida há menos de duas décadas, que transformaram-se em alternativa para fomentar novas atividades industriais, em especial nos setores elétrico e energético.
Segundo Carlos Maia do Nascimento, diretor do Instituto Brasileiro de Produção Sustentável e Direito Ambiental (IBPS), organização não governamental (ONG) sediada em Porto Alegre, os setores elétrico e energético têm, hoje, opções potenciais de crescimento com o uso de tecnologias limpas. “Há inúmeras experiências bem-sucedidas para gerar energia renovável”, declarou durante sua apresentação no 1º Simpósio e Exposição Internacional sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável em Municípios Industriais, que terminou ontem (23/maio) em Paulínia.
Nascimento apresentou as potencialidades de energia renováveis como a solar, biomassa, eólica, hidráulica e geotérmica, por exemplo. “A partir da promulgação da Lei 10.438, de 26 de abril de 2002, o País finalmente ganhou um programa de incentivo às fontes alternativas de energia”, afirmou.
Para o diretor da ONG, o setor produtivo nacional mostra-se cada vez mais interessado em adotar tecnologias limpas, que minimizam impactos ambientais e os riscos inerentes dos processos industriais. As tecnologias limpas permitem a redução de resíduos e o uso mais eficiente de matérias-primas, o que otimiza custos. “Na Europa, as taxas de destinação de resíduos industriais custam muito mais caro em metros cúbicos do que em metros quadrados”, disse.
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