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Campinas-SP
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PORTO SEGURO TEM JIBÓIA NAS AULAS DE CIÊNCIAS
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O Colégio Visconde de Porto Seguro, Unidade II, em Valinhos/SP, foi criada pela fundação Visconde de Porto Seguro em 1980 com o objetivo principal de atender os filhos de estrangeiros, particularmente alemães, das empresas da região de Campinas/SP. Hoje tem 2.733 alunos e é uma referência de qualidade no segmento educação. O professor Admir Moreli é o atual diretor da unidade respondendo a Mariana Bataglia, diretora geral do Colégio
Visconde de Porto Seguro que conta com três unidades em São Paulo.
Sua relação com a Comunicativa ACJ teve início em 1994 com a produção de um informativo institucional que logo passou para 4 edições anuais. Desde 1997 conta, também, com Assessoria de Imprensa.
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O professor André Correia, coordenador da Área de Ciências, do Colégio em Valinhos, responsável pela aquisição da cobra diz que mal levantou a possibilidade de escolher um nome para a jibóia em sua primeira aula do segundo semestre para estudantes de 1ª série do Ensino Fundamental, para alguém gritar: Filó!
Pronto. Estava escolhido democraticamente o nome da nova companheira dos alunos do Colégio nos estudos de Ciências.
O terráreo onde ela viverá temporariamente foi instalado no pátio ao lado do laboratório, próximo onde estão outros animais utilizados no dia a dia dos professores. Há vegetação viva e seca, areia e tanque com água, dentro da caixa retangular com paredes de vidro.
Além de toda documentação exigida pelo Ibama, Filó carrega em seu corpo, sob a pele, um ship com as informações que a identificam. Por enquanto, a jibóia precisa apenas de um camundongo de laboratório há cada 15 dias como alimento.
Apesar da convivência quase diária já com outros animais mantidos pelo Colégio, as primeiras reações diante de Filó têm sido muito diferentes, tanto por parte dos alunos como de alguns professores.
Izabella Balestra, (foto) tem 7 anos, é aluna da turma 2 da 1ª série do período da tarde e nunca tinha colocado a mão em cobra viva. Durante a aula, sobre meio ambiente, com o professor André, ela pode segurar Filó nas mãos por alguns instantes. “Ela é fria!”, exclamou em seguida. Filó é apenas mais uma.Enquanto é novidade, a jibóia vai tendo seus dias de glória no Colégio. Logo ela estará integrada à rotina dos estudos. Foi assim com outras espécies mantidas em cativeiro com a finalidade de auxiliar os professores. Algumas ainda causam certo espanto quando apresentadas pela primeira vez, como a família de Bicho-pau, integrada ao acervo para melhor explicar o fenômeno natural conhecido como mimetismo. Mesmo com o status de importada, a enguia branca que come praticamente na mão dos funcionários responsáveis por sua alimentaçã, já não atrai tanto a atenção. E há ainda, scargots, codornas, rãs, abelhas e cães, criados em cativeiro e estudados com muito carinho por todos.
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