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JORNALISTA APONTA AS "SÉRIES PARA MATAR O SONO"  


A AGÊNCIA DE NOTICIAS E EDITORA CLICKNOTICIA assumiu, a partir de 2021 as funções que desde 1996 a Comunicativa atuava no mercado de comunicação com características próprias de Agência de Notícias e Editora. Assim, também como agência e editora, a CLICKNOTICIAS se propõe a levantar informações de interesse jornalístico, na macro região de Campinas, espontaneamente ou por demanda para difundí-las através do site www.clicknoticia.com.br. Como Editora ela coloca à disposição de instituições públicas ou privadas o seu corpo de profissionais para produção de publicações jornalísticas em todas mídias disponíveis. Ao conhecer a empresa e suas necessidades no setor de comunicação, podem ser sugeridas ferramentas através da elaboração de um Plano de Comunicação, incluindo jornal para os funcionários, publicações institucionais ou específicas para os clientes, produção de conteúdo para sites, criação de hubs e sites responsivos, entre outras. Esse trabalho é pautado por critérios profissionais e éticos acim a de tudo. A Comunicativa Assessoria e Consultoria Jornalística foi criada como prestadora de serviços jornalísticos em abril de 1996 em função da demanda de profissionais capacitados para interrelacionar o segmento corporativo e os veículos de comunicação jornalística. Fone/WS: (19) 987-835187 - (19) 99156-6014


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CAMPINAS/SP


SÉRIES PARA MATAR O SONO
Séries brasileiras sobre crimes reais fazem sucesso. Entenda como elas nascem e quais as indicadas para maratonar na seleção do especialista em Multimeios Gustavo Padovani. Saiba também porque nos prendemos tanto a esse tema na visão da psicóloga Rita Krater. Hoje no #cadernoC #CorreioPopular
Arte: Delfin / Edição: Suzamara Santos / Texto: Cibele Vieira.

Macabros, violentos, instigantes e populares. Esses são ingredientes das séries baseadas em crimes reais que despertam cada vez mais a curiosidade dos brasileiros, sendo sucesso garantido nas grandes plataformas de streamings. Casos policiais novos e antigos ganham versões modernas no formato de documentário, com grande riqueza de detalhes sobre as investigações. Várias séries brasileiras fazem sucesso atualmente seguindo essa tendência.
A curiosidade em acompanhar em capítulos o desenrolar de crimes – a maioria sem uma solução convincente – começa bem antes, com a cobertura da mídia quando o fato acontece. O jornalismo acaba alimentando o tema, afinal falar de assassinatos em série aumenta a audiência. A repercussão pelas redes sociais ganha corpo, criando uma enorme demanda por informações. Mas com a mesma velocidade que um tema ganha visibilidade ele também sai do radar para dar espaço a novos casos.
É nesse momento que entram em cena alguns programas específicos e podcasts que se dedicam a investigações paralelas, trazendo informações novas que não estavam no noticiário factual e instigando ainda mais a curiosidade popular. Os podcasts são programas de áudio sob demanda, que ficam disponíveis para serem ouvidos em qualquer horário.
Quando esses programas alcançam um número significativo de seguidores, eles despertam o interesse das grandes plataformas em produzir uma série sobre o tema. O doutorando em Multimeios da Unicamp, Gustavo Padovani, explica que essa tendência de séries que abordam grandes crimes reais é internacional e tem crescido bastante no Brasil. E se tornou um bom negócio para as plataformas. “Quando existe uma audiência já consolidada, os canais compram o direito de produção. E a escolha vem da observação de demanda que cada tema desperta nas redes sociais.”
Quatro conteúdos criminais brasileiros para assistir
As indicações do especialista Gustavo Padovani (@guspado) procuram abordar diferentes plataformas, pagas e gratuitas, com séries que tem conquistado audiência. O gênero true crime (crime verdadeiro) já existe no Brasil há alguns anos, mas está sendo cada vez mais explorado em diversos formatos: podcast, séries e livros. Confira algumas indicações imperdíveis:
O Caso Evandro
O projeto Caso Evandro nasceu como um podcast do grupo AntiCast, se tornou uma série documental e um livro. Ocorrido em 92, o caso aborda o assassinato brutal de uma criança. Ele desperta um interesse enorme até hoje por seus mistérios e complexidades: a investigação envolve tortura em grupo, provas falsas, incêndios criminosos, injustiças criminais, crianças desaparecidas e conspirações políticas.
Onde encontrar: Globoplay, livrarias virtuais e Spotify / Spreaker
Praia dos Ossos
Praia dos Ossos é um podcast do grupo Radio Novelo e aborda o assassinato da socialite Angela Diniz em 1976. Assassinada por Doca Street, o crime ganhou notoriedade por, em um primeiro momento, inocentar o seu algoz. A mudança dos rumos do caso em seu segundo julgamento, influenciou os rumos jurídicos da criação do feminicídio no Brasil. Extremamente bem-produzido, seus direitos já foram comprados para virar uma ficção.
Onde encontrar: Spotify / Spreaker
Bandidos na TV
Bandidos na TV é a primeira série de true crime brasileira da Netflix e seu roteiro parece uma ficção – mas não é. Wallace Souza era um apresentador de um programa amazonense do começo dos anos 2000 chamado Canal Livre e encomendava assassinatos para poder criar matérias e subir a audiência. O sucesso do seu programa por quase uma década, o levou a ser eleito como deputado estadual.
Onde encontrar: Netflix
Vampiro de Niterói
Produzindo pela Mov.doc e Terra Bruta, Vampiro de Niterói é uma série documental aborda a história do serial killer, Marcelo Andrade. Ele confessou o assassinato 13 meninos em 1991 e bebia o sangue de suas vítimas. O conteúdo aborda a infância de Marcelo, a investigação ao redor dos assassinatos e explora os aspectos psicológicos que o levaram a cometer esses crimes.
Onde Encontrar: Canal da Uol no YouTube - https://bit.ly/vampironiteroi
A psicologia explica. Será?
A professora de Psicologia Social da PUC Campinas, Rita Khater, comenta que o interesse por esse tipo de produção é um comportamento social muito comum. “As pessoas gostam de séries verídicas e se interessam por assuntos de crimes e violência”. Os motivos são vários, explica. A questão da empatia – por sentir a dor do outro – e da solidariedade com a vítima é uma delas. Entender a violência como forma de prevenção é outra razão: ‘me interesso pela desgraça para me prevenir da desgraça”.
De modo geral, existe um comportamento do ser humano de se interessar mais por tragédias do que por coisas boas, comenta Rita. Ela lembra que isso é bastante usado nas novelas, que aumentam suas audiências com o clima de tragédia e deixam para o final os beijos, abraços e conciliações, que prendem menos a atenção. Outro fato lembrado pela psicóloga é a chamada Síndrome do Urubu, ou seja, a tragédia gera o alívio do “ufa, ainda bem que não foi comigo!”.
Mas, sem dúvida, a prática das redes sociais em naturalizar as tragédias tem uma grande influência no interesse popular pelos crimes, afirma Rita. As redes tiram a sensibilidade das pessoas, porque existe uma superexposição de toda intimidade e eventuais crueldades da sociedade, o que justifica de certa forma o interesse maior pelas séries verídicas mais do que pela ficção.

 

 
 
   
   
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