CAMPINAS/SP


As vacinas COVID-19 estão aqui, mas também estão as variantes, então o teste é mais importante do que nunca.
Enquanto os Estados Unidos começam a afrouxar as restrições COVID-19, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) soaram o alarme da variante Delta (B.1.617.2) do SARS-CoV-2, que se originou na Índia e agora é responsável pela maioria dos casos no Reino Unido. A variante Delta é aproximadamente 60% mais transmissível do que a variante Alfa altamente infecciosa (B.1.1.7) identificada no Reino Unido no final de 2020. Além disso, a variante Delta é moderadamente resistente às vacinas, o que reforça a realidade de que COVID- 19 o teste é crucial na luta contra a propagação do vírus [1].

Seis meses após o início do lançamento das vacinas COVID-19, 3 bilhões de doses foram administradas em todo o mundo [2]. Enquanto as vacinações estão aumentando, os testes estão diminuindo. Stephen Morse, Ph.D., professor de Epidemiologia da Escola de Saúde Pública Mailman da Universidade de Columbia diz que as vacinas são muito boas na prevenção de doenças graves e, embora pareçam muito promissoras na prevenção da transmissão, ainda não sabemos quão eficazes elas são estão nisso. As infecções respiratórias são difíceis de controlar e, com o surgimento de mais variantes transmissíveis , serão necessários cuidados continuados.

“A seleção natural favorecerá as variantes que podem se espalhar mais rapidamente e aquelas que eventualmente se tornarão dominantes. É muito importante detectá-los o mais cedo possível para que possam ser interrompidos ”, explicou o Dr. Morse. “Continuamos preocupados com o surgimento de novas variantes que possam contornar a proteção conferida pelas vacinas. Encontrá-los e ajustar as vacinas também requer testes ”.

Dr. Morse continuou: “O teste é realmente importante porque se uma variante for mais transmissível, ela se espalharia mais rápido e precisamos estar mais vigilantes para detectá-la muito mais cedo.” À medida que o vírus sofre mutação, também existe a possibilidade de que novas cepas produzam sintomas mais graves, tornando ainda mais importante que os testes sejam mantidos atualizados para detectar novas variantes à medida que surgem. “Ainda é um jogo de gato e rato, mas os testes foram muito bem sucedidos. Isso apenas mostra que realmente precisamos nos manter alerta e fazer mais e mais testes, não menos ”, disse o Dr. Morse.

No que diz respeito ao tipo de teste necessário, o Dr. Morse diz que os testes moleculares baseados em PCR continuam a ser o padrão ouro . “Existem outros testes que têm sua utilidade, mas devem ser interpretados com cautela”, disse o Dr. Morse. “Tem havido muita discussão sobre o quão sensível o teste deve ser para ser útil, porque não sabemos a quantidade de vírus que você precisa para ser infectado. Mas, obviamente, gostaríamos de ter os resultados mais precisos que pudermos nas circunstâncias. ”

O que podemos aprender nos últimos doze meses?
Bloqueios e medidas de saúde pública retardaram a transmissão em todo o mundo, mas com um grande custo para vidas pessoais e para a economia. Em teoria, um melhor mapeamento da doença e o uso de precauções prescritas em áreas locais deveriam prevenir a disseminação de vírus futuros, cortando a cadeia de transmissão para que bloqueios extensos possam ser evitados. Dr. Morse acredita que isso ainda não foi bem sucedido, mas agindo rapidamente no futuro - com um plano bem coordenado e bem comunicado em todos os níveis para parar um vírus emergente em suas trilhas - um desastre global dessa escala poderia ser evitado .

“Passei cerca de 30 anos trabalhando em como impedir o surgimento de vírus”, disse o Dr. Morse. “Podemos aprender com nossos erros.” O maior erro que cometemos durante esta pandemia é inicialmente restringir a população considerada em risco, de acordo com o Dr. Morse. “As pessoas que estávamos deixando passar pelos aeroportos foram responsáveis ​​pela maior parte da transmissão. A maioria das pessoas infectadas parecia saudável, mas estava espalhando vírus. O teste - um bom teste - em uma escala mais ampla teria realmente percebido isso muito, muito mais cedo. ”

Ouça a conversa do Dr. Morse com Manoj Gandhi, MD, Ph.D, diretor sênior de assuntos médicos da Thermo Fisher Scientific, no podcast “Science with a Twist” da Thermo Fisher.

Para saber mais sobre as soluções de teste COVID-19 da Thermo Fisher Scientific, visite thermofisher.com/covid19 .