Campinas/SP - Quarta, 27 de novembro de 2024 Agência de Notícias e Editora Gigo Notícias  
 
 
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MUDANÇAS CLIMÁTICAS: RISCO O SISTEMA CANTAREIRA  


A AGÊNCIA DE NOTICIAS E EDITORA CLICKNOTICIA assumiu, a partir de 2021 as funções que desde 1996 a Comunicativa atuava no mercado de comunicação com características próprias de Agência de Notícias e Editora. Assim, também como agência e editora, a CLICKNOTICIAS se propõe a levantar informações de interesse jornalístico, na macro região de Campinas, espontaneamente ou por demanda para difundí-las através do site www.clicknoticia.com.br. Como Editora ela coloca à disposição de instituições públicas ou privadas o seu corpo de profissionais para produção de publicações jornalísticas em todas mídias disponíveis. Ao conhecer a empresa e suas necessidades no setor de comunicação, podem ser sugeridas ferramentas através da elaboração de um Plano de Comunicação, incluindo jornal para os funcionários, publicações institucionais ou específicas para os clientes, produção de conteúdo para sites, criação de hubs e sites responsivos, entre outras. Esse trabalho é pautado por critérios profissionais e éticos acim a de tudo. A Comunicativa Assessoria e Consultoria Jornalística foi criada como prestadora de serviços jornalísticos em abril de 1996 em função da demanda de profissionais capacitados para interrelacionar o segmento corporativo e os veículos de comunicação jornalística. Fone/WS: (19) 987-835187 - (19) 99156-6014


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CAMPINAS/SP

Em junho de 1981, o jornal Correio Popular mostrava, com chamada de capa, a situação da implantação do sistema naquela época:
"A luta contra a implantação da Barragem do Jaguari no Sistema Cantareira vai continuar. O comunicado oficial divulgado pela Sabesp, na quinta feira, segundo assessores diretos do prefeito de Piracicaba, João Hermann Neto, não convenceu as autoridades locais. Amanhã o chefe do executivo deve convocar a imprensa para reafirmar sua posição em dar entrada na Justiça com uma ação popular contra a barragem do Rio Jaguari. Durante dois dias o Departamento Jurídico da Prefeitura estudou os dez volumes do projeto Cantareira, antigo Projeto Juqueri e a decisão parece já ter sido tomada. O adiamento do fechamento da barragem, colocado pela Sabeps no comunicado foi considerado apenas com o vitória parcial. Os repórteres Gilberto Gonçalves (texto) e José de Oliveria (fotos) sobrevoaram as obras de represamento do Jaguari e todo percurso do rio na quinta feira e mostram hoje a segunda parte da matéria publicada ontem. Página 16.

Hoje pesquisadores analisam o efeito das mudanças climáticas na produção de água no Sistema Cantareira
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Reduzir o impacto da crise climática no território conhecido como Contínuo Cantareira está entre os principais objetivos de um estudo liderado por pesquisadores do IPÊ com apoio da Fapesp – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo e da Fundação Florestal do Governo do Estado de São Paulo.

A pesquisa busca avaliar como a produção de água na região do Sistema Cantareira tem sido afetada pelas mudanças climáticas. Segundo o IPCC - Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, em média, desde a Revolução Industrial, a temperatura no planeta já subiu 1.1ºC, mas nos continentes esse aumento é maior. As consequências desse aquecimento vão desde mudanças do clima ao aumento de eventos extremos.

"Os resultados da pesquisa vão apoiar o planejamento de ações de adaptação às mudanças climáticas globais, com potencial de aumentar a resiliência do fornecimento de serviços ecossistêmicos, sobretudo água, na região do Sistema Cantareira", explica o pesquisador do IPÊ Alexandre Uezu, que lidera a pesquisa.

Para isso são necessárias ações locais capazes de tornar a região resiliente, mas também o comprometimento nacional. "A umidade que vem da Amazônia é essencial para abastecer o Centro-Oeste, o Sul e o Sudeste. Boa parte da chuva que chega ao Sistema Cantareira, por exemplo, vem da Floresta Amazônica, cessar o desmatamento é estratégico também para a segurança hídrica do Sudeste, a região mais populosa do país", alerta Uezu.

Cerca de 7,6 milhões de pessoas recebem água do Sistema Cantareira

O estudo utiliza novas tecnologias de amostragens, como estações de monitoramento online, para coletar informações e simular cenários futuros. Com base no MapBiomas, já foi identificado que o uso do solo foi extremamente alterado ao longo de 34 anos. De 1985 a 2019, a agricultura e pecuária tornaram-se dominantes e cresceram os plantios de eucalipto (em seis vezes) e as áreas urbanas (64% da área foi urbanizada suprimindo as florestas).

"Todas essas mudanças no uso do solo são preocupantes, tendo em vista a produção de água de um dos maiores sistemas de abastecimento do mundo. Nas esferas local e regional, precisamos de paisagens mais resilientes que garantam segurança hídrica, produtividade no meio rural e o funcionamento adequado dos ecossistemas. Com o estudo, vamos obter informações mais precisas sobre o potencial do manejo de pastagem ecológica, do sistema silvipastoril e dos sistemas agroflorestais, por exemplo, contribuírem nessa direção diante da emergência climática", destaca Uezu.

A pesquisa tem como área de estudo as Unidades de Conservação do Contínuo Cantareira: APA Bairro Represa da Usina, APA Sistema Cantareira, Floresta Estadual de Guarulhos, Monumento Natural Estadual da Pedra Grande, Parque Estadual Alberto Löfgren, Parque Estadual Cantareira, Parque Estadual Itaberaba e Parque Estadual Itapetinga. "Queremos identificar como essas UCs influenciam na disponibilidade de serviços ecossistêmicos, como a produção de água, inclusive em um período de emergência climática", afirma Alexandre Uezu.

Também estão contempladas na pesquisa as frentes de sequestro e armazenamento de carbono, dispersão de sementes por aves e mamíferos, além do apoio aos pequenos e médios produtores da região na adaptação às mudanças devido à emergência climática.

O grupo de estudo reúne pesquisadores do Contínuo Cantareira e parceiros do Governing the Atlantic Forest Transition (FAPESP), o projeto de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D da CTG Brasil e IPÊ), projeto Água, Energia e Alimento (CNPq), Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR - Centro de Ciências da Natureza/CCN/UFSCAR), Universidade Federal de Lavras (Departamento de Administração e Economia e de Ciência do Solo), RainForest Connection e Universidade Estadual Paulista – UNESP/Rio Claro.
 

 
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