Campinas/SP - Quarta, 27 de novembro de 2024 Agência de Notícias e Editora Gigo Notícias  
 
 
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PETROBRAS SE EXIME DE AUMENTO DE PREÇOS NA GASOLINA  


A AGÊNCIA DE NOTICIAS E EDITORA CLICKNOTICIA assumiu, a partir de 2021 as funções que desde 1996 a Comunicativa atuava no mercado de comunicação com características próprias de Agência de Notícias e Editora. Assim, também como agência e editora, a CLICKNOTICIAS se propõe a levantar informações de interesse jornalístico, na macro região de Campinas, espontaneamente ou por demanda para difundí-las através do site www.clicknoticia.com.br. Como Editora ela coloca à disposição de instituições públicas ou privadas o seu corpo de profissionais para produção de publicações jornalísticas em todas mídias disponíveis. Ao conhecer a empresa e suas necessidades no setor de comunicação, podem ser sugeridas ferramentas através da elaboração de um Plano de Comunicação, incluindo jornal para os funcionários, publicações institucionais ou específicas para os clientes, produção de conteúdo para sites, criação de hubs e sites responsivos, entre outras. Esse trabalho é pautado por critérios profissionais e éticos acim a de tudo. A Comunicativa Assessoria e Consultoria Jornalística foi criada como prestadora de serviços jornalísticos em abril de 1996 em função da demanda de profissionais capacitados para interrelacionar o segmento corporativo e os veículos de comunicação jornalística. Fone/WS: (19) 987-835187 - (19) 99156-6014


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CAMPINAS/SP


"Isso, Silva e Luna não mostra": gestão da Petrobrás se exime de sua responsabilidade pelos aumentos dos combustíveis

A gestão da Petrobrás, numa tentativa de se eximir de sua responsabilidade pela escalada absurda dos preços da gasolina, do óleo diesel e do gás de cozinha no país, tenta culpabilizar os agentes da cadeia produtiva, especialmente os impostos estaduais.



Mas o que o presidente da empresa, Joaquim Silva e Luna, e sua "explicação" não mostram é que de janeiro a agosto a empresa reajustou a gasolina em suas refinarias em 51%. Ou seja, há oito meses os tais "2 reais" eram menos que 1 real na gasolina.



No diesel, o aumento nas refinarias, já é de 40% – e a empresa é responsável por cerca de metade do valor cobrado nas bombas. Assim como no gás de cozinha, onde metade do preço é o valor cobrado pela Petrobrás nas refinarias, e também já aumentou 40%.



Os reajustes são justificados pela gestão da empresa como sendo "inevitáveis", por causa do aumento do petróleo no mercado internacional, da cotação do dólar e dos custos de internalização. No entanto, a diretoria da empresa não conta que produz em suas refinarias no país entre 80% a 90% dos derivados de petróleo que a população brasileira consome, e em grande parte usando petróleo nacional, produzido no país.



Por que referenciar preços única e exclusivamente pelo mercado internacional? Para garantir lucros e farta distribuição de dividendos para acionistas da Petrobrás. Em 2021, serão R$ 41 bilhões – dos quais pelo menos R$ 12 bilhões vão para investidores estrangeiros, recursos que sequer ficarão no país. Ganham os acionistas, perde a população brasileira.



A gestão da Petrobrás também não explica por que não utiliza suas refinarias em sua capacidade máxima de produção. O fator de utilização dessas plantas tem ficado em torno de 75%. E isso abre caminho para os importadores – que pressionam por aumentos. Ganham os importadores, perde a população brasileira.



A gestão da Petrobrás também não mostra que a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), cobrado pelos estados sobre os combustíveis, permanece a mesma há anos. E que sua incidência se dá em valores que se baseiam sobretudo no preço cobrado pela empresa nas refinarias. Por mais que se deva discutir a tributação no Brasil, culpar o ICMS pela escalada de preços é mentiroso.



Entretanto, a maior perversidade que a política de reajuste de preços adotada pela gestão da Petrobrás desde outubro de 2016 se dá no momento com o diesel. Usado pelos caminhões, seu preço impacta os fretes e, por consequência, os preços de alimentos e produtos. Produtores do agronegócio já reclamam de reajustes de 50% no frete – e esse aumento vai parar nos supermercados e nas feiras livres. Os preços do arroz, do feijão, da carne, não param de subir. E a diretoria da Petrobrás finge que isso nada tem a ver com ela.



Outra maldade da gestão da Petrobrás se dá no gás de cozinha. As notícias sobre mortes e ferimentos pela substituição do gás por álcool, uma atitude desesperada das pessoas para poderem cozinhar, é crescente. Fora quem está usando lenha, não por escolha, mas por ser a única opção, por não terem como pagar pelo gás de cozinha.



Portanto, a gestão da Petrobrás ilude a população brasileira ao dizer que não tem culpa sobre o que está acontecendo. Como a maior empresa controlada pelo governo do país, responsável pelo abastecimento e pela oferta de produtos essenciais, a Petrobrás tem, sim, um importante papel social. No entanto, a gestão da empresa alimenta o caos, pressionando a inflação, desfazendo-se de ativos importantes e aumentando, assim, o desemprego, e com isso reduzindo ainda mais a renda de brasileiras e brasileiros.



Isso Silva e Luna não mostra.
 

 
 
   
   
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