FRETE PODE ENCARECER PRESENTES DESTE NATAL
|
|
A AGÊNCIA DE NOTICIAS E EDITORA CLICKNOTICIA assumiu, a partir de 2021 as funções que desde 1996 a Comunicativa atuava no mercado de comunicação com características próprias de Agência de Notícias e Editora. Assim, também como agência e editora, a CLICKNOTICIAS se propõe a levantar informações de interesse jornalístico, na macro região de Campinas, espontaneamente ou por demanda para difundí-las através do site www.clicknoticia.com.br. Como Editora ela coloca à disposição de instituições públicas ou privadas o seu corpo de profissionais para produção de publicações jornalísticas em todas mídias disponíveis. Ao conhecer a empresa e suas necessidades no setor de comunicação, podem ser sugeridas ferramentas através da elaboração de um Plano de Comunicação, incluindo jornal para os funcionários, publicações institucionais ou específicas para os clientes, produção de conteúdo para sites, criação de hubs e sites responsivos, entre outras. Esse trabalho é pautado por critérios profissionais e éticos acim a de tudo. A Comunicativa Assessoria e Consultoria Jornalística foi criada como prestadora de serviços jornalísticos em abril de 1996 em função da demanda de profissionais capacitados para interrelacionar o segmento corporativo e os veículos de comunicação jornalística. Fone/WS: (19) 987-835187 - (19) 99156-6014
» Baú
de Notícias
»
Galeria
de Fotos
»
Clipping
|
|
CAMPINAS/SP
Maior frete da história sugere o Natal mais caro de todos os tempos
Com transporte 700% mais alto que em 2019, produtos natalinos devem apresentar alta significativa no mercado
A pandemia da COVID-19 trouxe uma nova realidade para o comércio exterior mundial: desde a paralisação das operações em 2020, muitos fatores desencadearam uma ruptura na cadeia de suprimentos de muitas empresas.
Mesmo com o avanço da vacinação em todo o mundo, ainda não foi possível normalizar a situação da logística mundial. “Seguimos com congestionamentos nos portos, o aumento da demanda por produtos, o atraso de navios, a falta de containers e agora, no início de agosto, o aumento significativo nos casos de COVID-19 na China complicou ainda mais a situação”, afirma o diretor da ES Logistics, Fabiano Ardigó.
No início de agosto, um terminal do porto de Ningbo-Zhoushan, um dos maiores portos em número de movimentações da China, parou as operações devido a um caso de COVID-19 em um dos seus colaboradores, o que intensificou a situação nos portos: os navios estão mudando a rota para outros portos como Xangai e Hong Kong, causando um efeito cascata. “É provável que estes atrasos atinjam os proprietários das cargas, grandes varejistas e até pequenas lojas, que terão que lidar com atrasos em mercadorias e custos de transporte mais altos em seus pedidos para final de ano”, explica Ardigó.
A 300 km no sul de Xangai, a cidade chinesa de Yiwu é conhecida pelas fábricas especializadas em enfeites de Natal. Desde a árvore de plástico, os ornamentos, o pisca-pisca, o Papai Noel musical, o presépio, entre outros. São produzidos por mais de 600 fábricas, que produzem 60% das decorações desta época de todo o mundo. “Temos duas situações preocupantes: uma, na entrega em tempo dessas importações e outra, no custo final do produto, que, com os valores exorbitantes de frete, com certeza serão maiores”, afirma.
Há exatos dois anos, o transporte de um container via marítimo do Porto de Xangai ao Brasil custava US$1,6 mil. Hoje, o valor chega a US $11 Mil. Além disso, o tempo de espera dessas mercadorias também aumentou cerca de 50% no tempo total de trânsito. “Neste caso, o custo desse transporte impacta diretamente no valor final do produto. A expectativa do setor é que a situação se normalize até o final de 2022”, explica Ardigó.
O Brasil precisa conviver ainda com a concorrência acirrada no setor que, além da alta dos preços, vivencia uma escassez de containers no mercado. Hoje o Brasil paga cerca de US$11 mil para transportar um container. Miami, nos EUA, chega a pagar US$25 mil.
Só em 2020, o Porto de Xangai atingiu 43,5 milhões de TEUs (Containers de 20 pés), ficando em primeiro lugar do mundo por 11 anos consecutivos, de acordo com a Alfândega de Xangai. “O fato de os navios continuarem atrasados e agora o aumento dos surtos de variante da COVID-19 em grandes centros de manufatura chineses indicam que pode haver consequências de longo alcance na Black Friday e nas temporadas de compras de fim de ano”, finaliza o empresário.
|
|