Campinas/SP - Quarta, 27 de novembro de 2024 Agência de Notícias e Editora Gigo Notícias  
 
 
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ESTUDO VÊ QUEDA DA PARTICIPAÇÃO EMPRESARIAL FEMININA  


A AGÊNCIA DE NOTICIAS E EDITORA CLICKNOTICIA assumiu, a partir de 2021 as funções que desde 1996 a Comunicativa atuava no mercado de comunicação com características próprias de Agência de Notícias e Editora. Assim, também como agência e editora, a CLICKNOTICIAS se propõe a levantar informações de interesse jornalístico, na macro região de Campinas, espontaneamente ou por demanda para difundí-las através do site www.clicknoticia.com.br. Como Editora ela coloca à disposição de instituições públicas ou privadas o seu corpo de profissionais para produção de publicações jornalísticas em todas mídias disponíveis. Ao conhecer a empresa e suas necessidades no setor de comunicação, podem ser sugeridas ferramentas através da elaboração de um Plano de Comunicação, incluindo jornal para os funcionários, publicações institucionais ou específicas para os clientes, produção de conteúdo para sites, criação de hubs e sites responsivos, entre outras. Esse trabalho é pautado por critérios profissionais e éticos acim a de tudo. A Comunicativa Assessoria e Consultoria Jornalística foi criada como prestadora de serviços jornalísticos em abril de 1996 em função da demanda de profissionais capacitados para interrelacionar o segmento corporativo e os veículos de comunicação jornalística. Fone/WS: (19) 987-835187 - (19) 99156-6014


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CAMPINAS/SP

Levantamento mapeia a participação das mulheres em sociedades empresariais e dados acusam queda

Segundo estudo da proScore, ápice foi em 2019, mas a pandemia reduziu a participação empresarial feminina. Outras informações como faixa etária das mulheres que estão empreendendo no Brasil e as regiões aparecem como destaque

A participação das mulheres em algum tipo de comércio vinha em alta há cinco anos, atingindo o pico em 2019. Mas, em 2020, apareceu a pandemia da Covid que derrubou o número de empresas abertas ao nível de 2016 em todos os segmentos. Levantamento realizado pela proScore - bureau digital de crédito e authority de score, especializado em Big Data, Analytics e motores de decisão- entre os anos de 2016 e 2020, apontou que o número de mulheres que empreendeu recuou de 984.17 (2016) para 932.733 (2020). O ponto alto da parceria aconteceu no ano de 2019, com 1.252.187 registros.

“Neste caso, em 2020, empresas abertas por mulheres em sociedade recuou abaixo do patamar de 2016. É possível observar também que até 2019 apresentava uma tendência de crescimento. Porém, com a chegada da pandemia, e com a restrição imposta por algumas cidades - em relação à abertura de alguns serviços considerados ‘não essenciais’, como também os cuidados e deveres com tarefas domésticas e com os filhos – que deixaram de ir à escola pelo mesmo motivo - favoreceu a retração no número de empresas abertas por mulheres em todos os segmentos”, destaca Mellissa Penteado, fundadora e CEO da proScore.

Os dados apontam como estavam os segmentos de 2016 a 2020 para as mulheres com participação em alguma sociedade; empresas compostas apenas mulheres e mulheres que tiveram empresas e eram funcionárias.

No período avaliado pela proScore, o número de mulheres empreendedoras formada por sócias mulheres cresceu. Passou de 715.748 (2016) para 778.882 (2020). O ponto alto da parceria aconteceu em 2019, com 988.950 registros. "Não é de hoje que se fala sobre o potencial feminino nos negócios. As mulheres se tornaram protagonistas no mercado de trabalho, passaram a responder – em muitos casos – como principal renda da família. Isso mostra a versatilidade feminina que tem sido comprovada pelo sucesso nos negócios liderados por mulheres", afirmou Mellissa.

O maior número de registros de empresas por mulheres em algum tipo de sociedade foi no segmento microempresa 3.330.888; na sequência, pequena-empresa 299.357; média empresa 6.333; média-grande empresa 3, grande empresa 13. Para porte indefinido o registro também foi alto: 1.714.809. Mellissa explicou o grande número de MEIs que foram abertas. "A abertura é muito simples e a ausência de custos iniciais podem favorecer essa categoria. Além disso, é bastante comum pessoas que conciliam pequenos negócios com um trabalho formal (CLT, por exemplo)", disse.

Nas empresas formadas só por sócias, o número de mulheres empreendedoras cresceu. Passou de 715.748 (2016) para 778.882 (2020). O ponto alto da parceria aconteceu no ano de 2019, com 988.950 registros. O maior número de registros foi no segmento microempresa 3.005.652, na sequência pequena-empresa 103.073, média- empresa 1.665, nenhuma média-grande e grandes empresas. Para porte indefinido o registro também foi alto: 1.547.724.

As mulheres que tiveram empresas e eram funcionárias também aumentou. Passou de 447.605 (2016) para 482.630 (2020). O pico da parceria também aconteceu em 2019, com 628.591 registros. Eles também tiveram mais participação nas microempresas, com 1.601.254; na sequência, pequena empresa, 129.807; média-empresa 2.278; média-grande empresa, oito; e grande empresa duas. Para porte indefinido o registro também foi alto: 910.066.

Faixa etária

Nos três segmentos abordados, as mulheres entre 30 e 39 anos foram as que mais empreenderam. Entre as com participação em alguma sociedade, elas somaram 1.758.764. Na sequência, vem de 40 a 49, com 1.251.166. A faixa etária de 18 a 19 anos é que tem a menor participação: 10.945. Nas empresas compostas apenas por sócias mulheres, são 1.531.430 (30 a 39); 1.077.158 (40 a 49) e 9.010 (18 a 19). As mulheres que tiveram empresas e eram funcionárias tiveram a seguinte participação: 1.089.232 (30 a 39); 636.419 (40 a 49) e 91 (18 a 19 anos). "As mulheres mais maduras estão empreendendo mais. Temos que levar em conta também sua experiência profissional. Vale ressaltar que a abertura de empresas não garante que elas tenham abandonado seus empregos. Pode ser que haja uma atribuição concomitante, como ajudar no orçamento doméstico ou até mesmo empreender num hobby”", declarou Mellissa Penteado.

Segundo o último levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), liderada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 9,3 milhões de mulheres estão à frente de negócios no Brasil. Não é por menos que em 2014, a Organização das Nações Unidas (ONU)–com o apoio de empresas globais, que lutam contra a desigualdade de gênero - conferiu a ‘Elas’ uma homenagem em forma de data comemorativa: 19 de novembro, intitulado como o Dia Internacional do Empreendedorismo Feminino.

Áreas de maior atuação da mulher empreendedora em 2020

1) 17% comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios;

2) 13,3% segmento de vendas;

3) 13,1% cabeleireiros, manicure e pedicuro;

4) 10,5% fornecimento de alimentos preparados para consumo domiciliar;

5) 10,3% obras de alvenaria;

6) 8,6% restaurantes e similares;

7) 8,0% lanchonetes, casas de chás, de sucos e similares;

8) 7,0% preparação de documentos e serviços especializados, de apoio administrativos;

9) 6,3% transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças;

10) 5,8% comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, minimercados, mercearias e armazéns.

Capitais brasileiras com maior número de sociedades entre mulheres

Região Sudeste

São Paulo – 80.737

Rio de Janeiro – 44.199

Belo Horizonte – 20.685

Centro-Oeste

Brasília – 18.562

Goiânia – 12.055

Sul

Curitiba – 15.516

Porto Alegre – 9.140

Nordeste

Salvador -14.250

Fortaleza – 12.308

Capitais com menor procura por sociedade entre mulheres empreendedoras:

Norte

Macapá -1.145

Rio Branco -1.252

Boa Vista -1.265

Palmas -1.864.
 

 
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