INTITUTO PÓLIS CRITICA PROIBIÇÃO DO CARNAVAL DE RUA
|
|
A AGÊNCIA DE NOTICIAS E EDITORA CLICKNOTICIA assumiu, a partir de 2021 as funções que desde 1996 a Comunicativa atuava no mercado de comunicação com características próprias de Agência de Notícias e Editora. Assim, também como agência e editora, a CLICKNOTICIAS se propõe a levantar informações de interesse jornalístico, na macro região de Campinas, espontaneamente ou por demanda para difundí-las através do site www.clicknoticia.com.br. Como Editora ela coloca à disposição de instituições públicas ou privadas o seu corpo de profissionais para produção de publicações jornalísticas em todas mídias disponíveis. Ao conhecer a empresa e suas necessidades no setor de comunicação, podem ser sugeridas ferramentas através da elaboração de um Plano de Comunicação, incluindo jornal para os funcionários, publicações institucionais ou específicas para os clientes, produção de conteúdo para sites, criação de hubs e sites responsivos, entre outras. Esse trabalho é pautado por critérios profissionais e éticos acim a de tudo. A Comunicativa Assessoria e Consultoria Jornalística foi criada como prestadora de serviços jornalísticos em abril de 1996 em função da demanda de profissionais capacitados para interrelacionar o segmento corporativo e os veículos de comunicação jornalística. Fone/WS: (19) 987-835187 - (19) 99156-6014
» Baú
de Notícias
»
Galeria
de Fotos
»
Clipping
|
|
CAMPINAS/SP
Cancelamento apenas dos blocos de ruas violam direitos, afirma Instituto Pólis
Proibir apenas o carnaval de rua e manter as festas em locais privados ou sambódromos, mais do que um contrassenso do ponto de vista sanitário, revela o aparelhamento do Estado em favor de interesses particulares
São Paulo, janeiro de 2022 – As recentes deliberações de diversas prefeituras sobre a manutenção de eventos privados no carnaval de 2022 e o cancelamento apenas dos blocos de rua escancaram as desigualdades e violam o direito à cidade e o direito à vida. A restrição a aglomerações é uma medida necessária frente ao alto índice de transmissibilidade da variante Ômicron, que tem ocasionado o aumento de casos de Covid-19, e ainda mais com a forte onda de Influenza. Por isso, o cancelamento do carnaval em 2022 nos parece uma decisão sensata em nome do interesse coletivo. Contudo, proibir apenas o carnaval de rua e manter as festas em locais privados ou sambódromos, mais do que um contrassenso do ponto de vista sanitário, revela o aparelhamento do Estado em favor de interesses particulares. Essa posição, adotada por muitos municípios, reitera os privilégios e a exclusão tão fortes em nossas cidades desiguais. Além disso, reforçam a perseguição moral, política e policial das celebrações populares nos espaços públicos.
A criminalização do carnaval popular é uma toada antiga, desde os tempos do pós abolição, quando os cordões e blocos de rua eram tratados com repressão, principalmente por serem expressões de festa e contestação das pessoas negras e periféricas. Não é de hoje que as gestões políticas demonstram a intenção de privatizar o carnaval, minando as possibilidades do carnaval de rua, democrático por sua origem. Agora, com a pandemia, utilizam um viés sanitário para endossar o discurso elitista. Barrar apenas o carnaval de rua é criminalizar o direito à cidade de ocupar o espaço urbano e fazer dele o palco de manifestações, mas também de festas. Há, ainda, o fato de uma infinidade de pessoas que tiram seus sustentos das manifestações culturais, das festas e do carnaval.
A posição do Instituto Pólis não é defender a permanência do carnaval de rua em 2022. Em um cenário de aumento expressivo e preocupante dos casos de Covid-19 e gripe, com o boicote de âmbito federal sobre a vacinação, testagem em massa e passaporte vacinal, além do apagão de dados do Ministério da Saúde, é necessário preservar a vida e evitar o aumento de infecções. Mas o mesmo tem que valer para as festas privadas. Além disso, não podemos ignorar o impacto econômico para o sustento de milhares de pessoas. É fundamental que haja políticas de apoio econômico às trabalhadoras e trabalhadores do carnaval.
Sobre o Instituto Pólis | Organização da sociedade civil (OSC) de atuação nacional, constituída como associação civil sem fins lucrativos, apartidária e pluralista. Desde sua fundação, em 1987, o Pólis tem a cidade como lócus de sua atuação. A defesa do Direito à Cidade está presente em suas pesquisas, trabalhos de assessoria ou de avaliação de políticas públicas, sempre atuando junto à sociedade civil visando o desenvolvimento local na construção de cidades mais justas, sustentáveis e democráticas. São mais de 30 anos de atuação com equipes multidisciplinares de pesquisadores que também participam ativamente do debate público em torno de questões sociais urbanas. Aproxime-se https://polis.org.br/
|
|