|
Rua Alberto Belintani, 41
Whatsapp: (19) 98783-5187
CEP: 13087-680
Campinas-SP
|
MURCHADEIRA DE ALFACE PREOCUPA PRODUTORES
|
|
A Seminis do Brasil foi estruturada como unidade de negócios em 1994 e é a maior empresa de sementes de hortaliças e frutas, com mais de 20% do mercado internacional. Como resultado das aquisições (Asgrow, Petoseed e Royal Sluis), investimentos e estratégias em parcerias, a empresa construiu o mais completo patrimônio genético de hortaliças do mundo. Cerca de 11% do seu faturamento é destinado para a pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, representada por uma estrutura de 50 Estações Experimentais de Pesquisa em 17 países. Está presente em mais de 150 países com um mix de quatro mil produtos de 60 espécies. No Brasil, a Seminis detém a participação de mais de 30% do mercado, mantendo uma forte representação em toda América do Sul. A linha de produtos é composta por aproximadamente 120 opções em 34 espécies de hortaliças, comercializada através de uma rede de distribuidores exclusivos e uma forte equipe de assistência técnica. A estrutura brasileira da Seminis é formada pelo Departamento de Pesquisa com duas Estações Experimentais (Paulínia/SP e Carandaí/MG), a unidade de produção e processamento de sementes em Igarapé/MG, além do Centro de Distribuição e do Departamento de Administração e Vendas, sediados em Campinas/SP. Em janeiro/2005, tornou-se subsidiária da Monsanto Company.
. Márcio Nascimento, Gerente Comercial da Seminis
Fone (19) 3705 9300
» Baú
de Notícias
»
Clipping
|
|
|
|
Plantação contaminada pelo fungo que apodrece as raízes
Uma nova doença está se expandindo rapidamente nas principais regiões produtoras de alface do estado de São Paulo, tanto em campo como em sistemas hidropônicos. Conhecida como murchadeira da alface, ela é provocada por um fungo e causa podridão das raízes, reduzindo o tamanho das plantas e conseqüentemente seu murchamento. As principais variedades de alface tipo lisa e americana cultivadas no Brasil são suscetíveis, explicam os pesquisadores Fernando Cesar Sala e Liliane De Diana Teixeira Yañez, da ESALQ / USP, que desenvolveram uma pesquisa financiada pela FAPESP, onde avaliaram a manifestação da doença e realizaram testes de resistência. Eles afirmam que "o método mais eficaz, prático e barato para o controle da murchadeira é o emprego de cultivares resistentes ao fungo". A pesquisa realizada em campo revelou que as alfaces Raider (do tipo americana), Letícia (lisa) - ambas da Seminis - e as alfaces Yuri e PRS 1115 (da Horticeres), mostraram-se imunes ao problema.
Disseminação
A murchadeira da alface (ou podridão negra das raízes) é causada pelo fungo Thielaviopsis basicola e foi constatada no Brasil em 1999, no Rio de Janeiro, sendo freqüentemente confundida com distúrbios fisiológicos. As plantas atacadas pelo fungo apresentam inicialmente manchas escuras nas raízes e com o avanço da doença, principalmente as raízes laterais vão se tornando completamente apodrecidas. O patógeno produz esporos (espécie de sementes do fungo) que podem ser transportados pelo vento ou permanecer dormente no solo de três a cinco anos. Normalmente, os esporos são disseminados através de mudas e solo contaminados, máquinas e ferramentas utilizadas nas práticas culturais e água de irrigação ou drenagem. Segundo os pesquisadores, existem fortes suspeitas que o patógeno tenha sido introduzido no Brasil através de turfa (composto rico em matéria orgânica) contaminada e usada na formulação de substratos de mudas.
Controle
Além da utilização de espécies resistentes, Fernando Sala recomenda a adoção de práticas de manejo adequadas à cultura, como uso de mudas sadias, substrato livre do patógeno, irrigação e adubação apropriadas. Além disso, rotação de culturas e solarização tanto do solo como do substrato são alternativas válidas para minimizar as perdas pela murchadeira da alface. Como apresenta alto valor econômico e possibilidade de plantio durante o ano todo, o cultivo da alface é feito de maneira intensiva, em sistema de monocultura, colhendo-se na mesma área até cinco safras no ano. Tradicionalmente, o alfacicultor não usa rotação de culturas e, quando é feita, são plantadas outras folhosas como almeirão, rúcula e chicória, que geralmente são suscetíveis às mesmas doenças radiculares que a alface.
Fontes:
Fernando Cesar Sala, Esalq/USP - fone (19) 3429 4190 ramal 217
Antonio Carlos Pierro, Seminis - fone (19) 3705 9300
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
«
voltar |
|
|
|