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ACAMPADOS AGRIDEM, XINGAM E ESCORRAÇAM JORNALISTAS
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A AGÊNCIA DE NOTICIAS E EDITORA CLICKNOTICIA assumiu, a partir de 2021 as funções que desde 1996 a Comunicativa atuava no mercado de comunicação com características próprias de Agência de Notícias e Editora. Assim, também como agência e editora, a CLICKNOTICIAS se propõe a levantar informações de interesse jornalístico, na macro região de Campinas, espontaneamente ou por demanda para difundí-las através do site www.clicknoticia.com.br. Como Editora ela coloca à disposição de instituições públicas ou privadas o seu corpo de profissionais para produção de publicações jornalísticas em todas mídias disponíveis. Ao conhecer a empresa e suas necessidades no setor de comunicação, podem ser sugeridas ferramentas através da elaboração de um Plano de Comunicação, incluindo jornal para os funcionários, publicações institucionais ou específicas para os clientes, produção de conteúdo para sites, criação de hubs e sites responsivos, entre outras. Esse trabalho é pautado por critérios profissionais e éticos acim a de tudo. A Comunicativa Assessoria e Consultoria Jornalística foi criada como prestadora de serviços jornalísticos em abril de 1996 em função da demanda de profissionais capacitados para interrelacionar o segmento corporativo e os veículos de comunicação jornalística. Fone/WS: (19) 987-835187 - (19) 99156-6014
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Muita gente, muita confusão e pouca informação
BRASILIA - 31/12/2022
ACAMPAMENTO DE ALTO RISCO
JORNALISTAS DE CAMPINAS SÃO XINGADOS, AGREDIDOS E ESCURRAÇADOS DO LOCAL
SAÍDA DO QUARTEL DO EXÉRCITO EM BRAÍLIA FOI SOB ESCOLTA DE OFICIAIS E SOLDADOS
Os jornalistas Gilberto Gonçalves e Cibele Vieira foram a Brasília cobrir a posse credenciados pelo Senado Federal. No sábado dia 31 diante dos argumentos de um motorista de aplicativo que o acampamento continuava lá no quartel general do exército e podia ser visitado sem problemas. Disse que tinha ouvido uma declaração de um militar pela Jovem Pan pedindo aos presentes para se manterem firmes. Depois da afirmativa que os levaria até o local inclusive sem custos adicionais na corrida os profissionais decidiram aceitar. No acesso ao quartel o motorista foi para por soldados numa barreira, disse que levaria jornalistas ao acampamento e foi liberado para seguir. Um pouco mais a frente parou o veículo e disse que dali seria bom seguir a pé.
Os jornalistas desceram o começaram a caminhar por um imenso gramado dentro do quartel e de onde já avistavam um grande ajuntamento de barracas e pessoas. Continuaram seguindo. Emparelharam com um casal que chegava ao local e puxaram conversa. O homem disse que era ex militar e se identificou como Orlando Alves. Cruzaram com alguns integrantes do movimento. Uma senhora que saia do local quando viu a máquina fotográfica pediu que não fosse fotografada.
Continuaram rodando pelo acampamento sem nenhuma interferência. Apenas uma ou outra pessoa pedia para saber de onde eram os jornalistas e coma apresentação da credencial da Agência de Notícias e Portal Clicknoticia não faziam nenhuma restrição ao trabalho. Os jornalistas tomaram água mineral do acampamento e tiveram refeições oferecidas em função da hora de almoço. Sem serem importunados fotografaram e filmaram a vontade. Antes de se dirigirem à área ocupada pelo caminhoneiro cruzaram com um integrante que se dispôs a falar com os jornalistas e dar sua versão da situação naquele momento em Brasília:
‘Eu vim do Piauí já passei 27 dias direto aqui no acampamento. Fui em casa para me despedir da esposa e filhos pois sabia que a coisa podia degringolar. Desta vez sei que posso não voltar para casa e morrer aqui. Não vai ser amanhã na posse não. Vai ser esta noite quando o Mourão fizer o pronunciamento de despedida. Ele vai estar escoltado pelos ministros do exército, da marinha e da aeronáutica na hora do discurso. A frase final dele será o sinal que desencadeara golpe militar. Ele vai dizer - a partir de agora não é mais comigo mas com as forças amadas do país. A partir daí sairemos às ruas juntos com eles e tomaremos o país de assalto. E é claro que muita gente pode morrer, inclusive eu mesmo e por isso me despedi da esposa e filhos. Mas se o exército não fizer a sua parte neste levante, não seremos nós que vamos peitar sozinhos. Aí o jeito vai ser voltar para casa muito triste e retomar nosso dia-a-dia. Não tem outro jeito não. Vai ser pior pra todo mundo. Logo o país vai virar uma venezuela, vocês vão ver!’
TRAÍDORES, VAGABUNDA DO PT!
Mas onde estavam os caminhoneiros a situação foi muito diferente. Ao tentar filmar uma área do terreno com o solo degradado pelas chuvas e pelo movimento dos caminhões, a jornalista Cibele Vieira foi interpelada por um integrante do movimento muito exaltado querendo saber qual era o público do veículo que ela trabalhava. Ela mostrou a credencia de jornalista da Agência de Noticias e Clicknoticia de Campinas/SP. Ele investiu contra ela e tentou tomar-lhe o celular das mãos. Ela reagiu e ele foi violento. O jornalista evitou que ele agredisse a jornalista e a confusão estava armada. Daí em diante foi empurra-empurra e ameaças de todo lado até que alguém gritou: Petistas!
Foi o suficiente para que uma horda humana se dirigisse para o local da confusão deixando os jornalistas ainda mais amedrontados. Eles gritavam ´petista ladrão teu lugar e na prisão”, “Vagabunda do PT”, “Putana do PT”, “Vão morrer aqui”. Um dos integrantes do grupo se acercou do Jornalista Gilberto Gonçalves e pediu que ele não esboçasse reação algum a pois corria risco de vida ali naquela hora. Pediu para segui-lo dizendo que colocaria os dois em área de segurança para ambos. O acampamento é divido por uma corda entre o gramado e o asfalto do quartel. Os participantes do movimento só podem ficar do lado do gramado sendo proibido ultrapassar a corda para o asfalto. O integrante que acompanhava os jornalistas levantou a corda e pediu que eles passassem para o lado do asfalto e disse: Agora é com vocês!
Assim que os dois chegaram no asfalto vários militares do exército apareceram e disseram que fariam a escolta dos dois até a saída do quartel desde que nenhum dos dois esboçasse qualquer reação aos xingamentos dos manifestantes. E assim os dois jornalistas e mais uns seis militares armados de pistola automáticas se dirigiram para o portão de saída. Algumas vezes, por tentativas de integrantes do movimento ultrapassarem o limite do gramado para o asfalto os policiais ameaçavam tirar a arma do coldre e eles recuavam.
LEMBRANÇAS DE INFANTES
Quando os jornalistas e os militares já estavam junto aos portões de saída uma viatura aproximou-se. Ela conduzia o Coronel Fernandes, comandando do QG do Exército em Brasília. Ele desceu e se dirigiu ao jornalista perguntando o que havia acontecido lá no acampamento. Feitas as explicações ele pediu que os dois deixassem o local o mais rápido possível para evitar problemas maiores.
Enquanto aguardavam a chegada do veículo chamado pelo aplicativo o jornalista puxou conversa do o coronel dizendo que havia servido exército no 2. Batalhão de Caçadores, em São Vicente/SP, hoje BIL - Batalhão de Infantaria Leve. Foi o suficiente para que o formalismo da relação se desfizesse. O coronel comandante também tem seu início de carreira na mesma unidade e é natural de São Vicente com família morando em Santos. Ele viveu muito tempo no bairro da Areia Branca e o jornalista no bairro do Macuco locais conhecidos dos dois.
VEJA FOTOS E VÍDEOS
Outras
fotos :
Acampamento tem uma gambiarra criativa para carregar celulares
Na área dos caminhnieoros há lama por todo lado
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