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AYAHUASCA TEM EFEITO MUITO ALÉM DO PSICODÈLICO  


O Colégio Visconde de Porto Seguro, Unidade II, em Valinhos/SP, foi criada pela fundação Visconde de Porto Seguro em 1980 com o objetivo principal de atender os filhos de estrangeiros, particularmente alemães, das empresas da região de Campinas/SP. Hoje tem 2.733 alunos e é uma referência de qualidade no segmento educação. O professor Admir Moreli é o atual diretor da unidade respondendo a Mariana Bataglia, diretora geral do Colégio Visconde de Porto Seguro que conta com três unidades em São Paulo. Sua relação com a Comunicativa ACJ teve início em 1994 com a produção de um informativo institucional que logo passou para 4 edições anuais. Desde 1997 conta, também, com Assessoria de Imprensa.


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CAMPINAS/SP

Ação antidepressiva da ayahuasca vai além do efeito psicodélicoA ayahuasca é uma bebida fermentada de efeito psicodélico usada em rituais religiosos, mas é também forte candidata a se tornar aliada da psiquiatria, principalmente contra o transtorno depressivo resistente a tratamento. Pesquisas têm mostrado que o uso da substância está associado a melhora de sintomas depressivos, mas não é só isso. Um estudo publicado no final de 2022 na Frontiers in Psychiatry[1] por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) indica que os efeitos emocionais e fisiológicos agudos são importantes para a melhora de biomarcadores moleculares associados ao transtorno depressivo maior dias após seu consumo.

A Dra. Nicole Leite Galvão-Coelho, doutora em psicobiologia, professora no Departamento de Fisiologia e Comportamento da UFRN, pesquisadora no NICM Health Center Institute da Western Sydney University na Austrália e uma das autoras do estudo, falou ao Medscape sobre o trabalho.

Na pesquisa em questão, foram incluídos 28 pacientes com transtorno depressivo moderado a grave resistente ao tratamento, isto é, sem remissão após pelo menos duas linhas terapêuticas com antidepressivos de classes diferentes. O grupo apresentava o transtorno há cerca de 10 anos. O estudo também contou com 44 voluntários saudáveis e nenhum dos participantes, tanto do grupo intervenção quanto do grupo controle, tinha experiência prévia com substâncias psicodélicas clássicas, como a ayahuasca.

Em ambos os grupos, metade dos participantes recebeu uma dose de ayahuasca e a outra metade recebeu placebo. O consumo foi feito no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) da UFRN em uma sessão experimental que durou cerca de oito horas.

Os participantes passaram por avaliação clínica e tiveram amostras de sangue coletadas antes e dois dias após a sessão. Amostras de saliva foram coletadas nos mesmos momentos e também durante a experimentação (1h40, 2h40 e 4h após o consumo do psicodélico).

O estudo mostrou que, no grupo com transtorno depressivo, a redução aguda dos sintomas depressivos durante o consumo da ayahuasca moderou níveis mais altos de cortisol sérico dois dias após a ingestão do psicodélico. Já alterações menores no cortisol salivar durante a experimentação foram associadas à elevação de fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF, sigla do inglês brain-derived neurotrophic factor) dois dias após a sessão, em pacientes com resposta clínica mais significativa.

O grupo de pesquisadores da UFRN vem investigando o potencial efeito antidepressivo da ayahuasca há aproximadamente 12 anos, e o artigo publicado no final de 2022 é uma sequência dos trabalhos anteriores que produziram.

Segundo a Dra. Nicole, a metodologia usada nesta e em outras pesquisas do grupo é pioneira na literatura médica. "Até então, havia estudos observacionais e estudos clínicos abertos. Fomos os primeiros a conduzir estudos clínicos do tipo placebo-controlado com ayahuasca em pacientes com depressão resistente a tratamento", explicou, lembrando que o trabalho vem sendo realizado em parceria com o Dr. Dráulio Barros de Araújo, professor no Instituto do Cérebro da UFRN, e com uma equipe multidisciplinar.

Teresa Santos (colaborou Dra. Ilana Polistchuck)

NOTIFICAÇÃO 30 de janeiro de 2023
MedScape.com
 

 
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