O Comitê para a Democratização da Informática (CDI) é uma organização não-governamental, sem fins lucrativos que, desde 1995, desenvolve o trabalho pioneiro de levar a informática às populações menos favorecidas. Por meio nas EICs – Escolas de Informática e Cidadania – desenvolve programas educacionais e profissionalizantes visando diminuir a exclusão digital a que essas comunidades são submetidas. São 38 comitês nacionais, em 19 estados e, 9 internacionais. Em Campinas – onde começou a atuar em maio de 2000 – o CDI mantém atualmente 46 Escolas de Cidadania e Informática e, desde 2000, já atendeu mais de 6000 pessoas, entre crianças, adolescentes e adultos. A meta é expandir o número de EICs para 50 até o final desse ano. A organização capta recursos técnicos e financeiros por meio de parcerias com empresas, instituições filantrópicas o poder público, que além de doarem equipamentos e verba, apoiam com trabalho voluntário, técnico e de instrução em aulas. » Baú de Notícias » Galeria de Fotos » Clipping

Pela manhã em palestra no SBC-2003, na Unicamp

PROJETO PEDAGÓGICO E VOLUNTARIADO

As diversas perguntas sobre as razões do pequeno, e quase inexistente, envolvimento de alunos da universidade com o CDI, após a palestra de Rodrigo Baggio, no anfiteatro C1 do Centro de Convenções da Unicamp, dentro da programação de abertura do SBC-2003, serviram de base para uma conversa entres representantes das duas instituições que pode mudar significativamente este cenário.

Foi durante o almoço, no Tonico´s Boteco, no centro de Campinas/SP, entre a palestra e a inauguração da sede do CDI_Campinas, que Rodrigo apresentou para o professor Valente a proposta dele servir como intermediário nas gestões para oficializar e ampliar a relação entre o CDI e a Unicamp. “Ele aceitou nos auxiliar nessa caminhada em direção à Universidade. Queremos e precisamos do conhecimento gerado por ela e acreditamos que juntos podemos avançar ainda mais nas propostas sociais do CDI”, explicou Rodrigo Baggio.
Duas ações específicas foram delineadas para dar início ao aquecimento nas relações ong/universidade. A primeira visa o aprimoramento da Projeto Pedagógico utilizado pelo CDI em suas EICs-Escolas de Cidadania e Informática para garantir mais consistência nas características educacionais do Projeto. A outra, buscar direcionar para o CDI os resultados a serem obtidos pela Universidade ao oferecer para seus alunos, pela primeira vez a partir deste ano, a disciplina Voluntariado.

Depois de focados os interesses, o diretor executivo do CDI volta para o Rio de Janeiro orientado a agilizar o encaminhamento da solicitação de abertura para o processo do convênio. “Ainda esta semana estaremos enviando este material de forma que ele chegue o mais breve possível à reitoria da Universidade”, finalizou Rodrigo Baggio.


NOVA SEDE E EMPRESÁRIOS

Antes de deixar Campinas, Rodrigo Baggio participou da inauguração da nova se do CDI-Campinas em anexos à sede do Lions Clube, no bairro da Vila Industrial. Lá ele manteve contato com funcionários, coordenadores, representantes de EICs e autoridades. Depois de breve exposição sobre o processo de inclusão e exclusão digital no Brasil, no mundo e da importância do trabalho do CDI - e como já havia feito na Unicamp, enalteceu a equipe local - ele respondeu inúmeras perguntas.
A nova sede foi muito elogiada por ele. “É um espaço que comprova o alto nível da atuação do CDI-Campinas. A equipe está de parabéns. A sede, além de acomodações, bastante amplas e adequadas ao trabalho, conta com vasta área verde contribuindo para torná-lo ainda mais agradável”, explicou, entusiasmado, enquanto circulava pelo pátio externo.

No início da noite, Rodrigo Baggio esteve no Centro Empresarial Arcadas para encontro com empresários de Campinas e região. Compôs a mesa com representantes da prefeita, da secretária de educação e dirigentes da Exxon-Mobil, uma das principais parceiras do CDI no Brasil. Outra vez falou sobre o problema da exclusão digital. Outra vez enalteceu o trabalho do CDI-Campinas. Novamente respondeu perguntas e mais perguntas e saiu aplaudido.

Antes de retornar ao Rio de Janeiro, falou da importância da região. “Campinas e entorno tem uma força muito grande que precisa ser aproveitada, ao máximo, em benefício do social. Já temos respostas muito positivas ao nosso trabalho na região e acreditamos que ainda podemos ir mais longe. As mais de 40 EICs provam isto. Sei que o empresariado regional vai contribuir ainda mais muitas outras sejam implementadas”.




 

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