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Campinas-SP
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BRASIL AINDA ESTÁ MUITO LONGE DA DEMOCRACIA
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O Colégio Visconde de Porto Seguro, Unidade II, em Valinhos/SP, foi criada pela fundação Visconde de Porto Seguro em 1980 com o objetivo principal de atender os filhos de estrangeiros, particularmente alemães, das empresas da região de Campinas/SP. Hoje tem 2.733 alunos e é uma referência de qualidade no segmento educação. O professor Admir Moreli é o atual diretor da unidade respondendo a Mariana Bataglia, diretora geral do Colégio
Visconde de Porto Seguro que conta com três unidades em São Paulo.
Sua relação com a Comunicativa ACJ teve início em 1994 com a produção de um informativo institucional que logo passou para 4 edições anuais. Desde 1997 conta, também, com Assessoria de Imprensa.
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O tema da palestra de abertura do I Fórum Municipal Sobre Educação, Cidadania e Meio Ambiente que aconteceu no auditório do Colégio Visconde de Porto Seguro em Valinhos/SP, de 12 a 16 de agosto, foi “Habitação e Seu Significado na Construção da Cidadania”. Para falar sobre o assunto a organização convidou Roberto Da Matta, doutorado em Antropologia no Peaboy Museum da Universidade de Harvard, em Cambridge, Massachusett (EUA).
Durante mais de uma hora ele mostrou a gravidade da questão da cidadania no Brasil. “Precisamos lembrar a importância do começo. Como foi organizada a sociedade brasileira?
Por portugueses que não tinham traço algum de colonizadores. Deu no que deu. Apesar de avanços significativos como foi o caso da abolição da escravatura e a alternância de poder, ainda estamos muito longe de viver numa democracia. Há uma distância muito grande entre o que se vive dentro de casa e na rua. Como podemos aceitar a figura da empregada doméstica, atuando ainda em regime de trabalho praticamente escravocrata?”.
A presença do prefeito de Valinhos, Vitório Antoniazzi, de secretários do governo e de vereadores, Roberto Da Matta não deixou de criticar a burocracia que emperra o funcionalismo público e os privilégios que tornam diferentes aqueles que deveriam ser iguais perante a Lei. “Se já diminuiu um pouco a força do `sabe com quem está falando´, ainda há muito privilégio a ser extinguido neste país. Há juizes que cumprem pena de prisão em casa. Há bandidos com status de executivo dentro de prisões. A condição de cidadão esperada é quando um funcionário da Prefeitura, diante de um problema, se dispuser a resolve-lo e não empurra-lo com a barriga”.
Ao final, agradeceu o convite e se dispôs a voltar a Valinhos, onde estava pela primeira vez, sempre que o convidassem. Também elogiou a iniciativa da cidade em reunir sua comunidade para discutir e levantar informações sobre questões ligadas à política pública.
Na saída não deixou de explicar as razões que o levam a manter várias fitas tipo Senhor do Bonfim e N.S. Aparecida dependuradas no zíper da pasta de trabalho. “Eu acredito em Deus e nos santos e as fitas ajudam a me proteger de um monte de coisas”, disse sorrindo.
Para o professor Carlos Dorlass, diretor da unidade Valinhos do Colégio Visconde de Porto Seguro, o evento está sendo realizado no auditório do colégio, primeiro porque o tema do Fórum tem íntima relação com a escola e, depois, porque é política do Porto Seguro a integração com a comunidade de onde está localizado. “Nossas instalações estão abertas aos eventos da comunidade que contribuírem com o desenvolvimento da educação e da cultura”, explicou.
Outras
fotos :
Prefeito Vitório Antoniazzi, Profº Roberto Da Matta e Profº Carlos Dorlass
A bolsa de trabalho do Profº Roberto Da Matta
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