Campinas/SP - Sábado, 23 de novembro de 2024 Agência de Notícias e Editora Gigo Notícias  
 
 
  home
  gigo notícias
  profissionais
  publicações
  clientes
  projetos
  entrevistas
  baú de notícias
  clippings
  galeria de fotos
  ensaios
  extra pauta
  cadastre-se !
  contato
Digite a expressão que deseja buscar
Cadastre-se e receba, por e-mail, as últimas do ClickNotícia.


Rua Alberto Belintani, 41
Whatsapp: (19) 98783-5187
CEP: 13087-680
Campinas-SP

 

GEMINIVIRUS ATACA TOMATEIROS EM SANTA CATARINA  


A Seminis do Brasil foi estruturada como unidade de negócios em 1994 e é a maior empresa de sementes de hortaliças e frutas, com mais de 20% do mercado internacional. Como resultado das aquisições (Asgrow, Petoseed e Royal Sluis), investimentos e estratégias em parcerias, a empresa construiu o mais completo patrimônio genético de hortaliças do mundo. Cerca de 11% do seu faturamento é destinado para a pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, representada por uma estrutura de 50 Estações Experimentais de Pesquisa em 17 países. Está presente em mais de 150 países com um mix de quatro mil produtos de 60 espécies. No Brasil, a Seminis detém a participação de mais de 30% do mercado, mantendo uma forte representação em toda América do Sul. A linha de produtos é composta por aproximadamente 120 opções em 34 espécies de hortaliças, comercializada através de uma rede de distribuidores exclusivos e uma forte equipe de assistência técnica. A estrutura brasileira da Seminis é formada pelo Departamento de Pesquisa com duas Estações Experimentais (Paulínia/SP e Carandaí/MG), a unidade de produção e processamento de sementes em Igarapé/MG, além do Centro de Distribuição e do Departamento de Administração e Vendas, sediados em Campinas/SP. Em janeiro/2005, tornou-se subsidiária da Monsanto Company.

. Márcio Nascimento, Gerente Comercial da Seminis Fone (19) 3705 9300


»
Baú de Notícias
» Clipping

   


Folha contaminada pela doença e o tomate Ty Fanny, que é resistente ao geminivirus


Santa Catarina, um dos poucos Estados brasileiros que ainda não havia registrado a incidência do Geminivírus em tomate acaba de ser surpreendido com a doença transmitida pela mosca branca. Os produtores de Santo Amaro da Imperatriz/SC, na Região Metropolitana de Florianópolis, tiveram a confirmação da infestação no final de março, após amostras de várias plantações terem sido analisadas pela Universidade Federal de Viçosa. No dia 26 de abril, o especialista Murilo Zerbini conversou co cerca de 60 produtores da região, no Sindicato dos Trabalhadores Rurais da cidade para orientar sobre as providências necessárias. Ele veio à região a convite da Seminis (empresa de sementes de hortaliças) e da Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina).

A região é responsável pelo cultivo anual de dois milhões de pés de tomate, por pequenos produtores. Ainda não se sabe a extensão da infestação, mas está causando muita apreensão na região, responsável pelo abastecimento de tomates da capital catarinense. “É preciso aprender a conviver com a doença e adotar um manejo diferenciado, inclusive com o cultivo de cultivares resistentes”, explica o agrônomo Odivan Schuch, da Seminis, que encaminhou as amostras para exame na Universidade. Ele conta que tomou a iniciativa porque em várias propriedades as plantas dos tomates semeados em dezembro/janeiro apresentavam desenvolvimento irregular, com folhas amareladas entre as nervuras e as bordas enroladas para cima, um dos sintomas característicos da doença.

O professor de Fitopalogia e Virologia da Universidade Federal de Viçosa, Murilo Zerbini, é um dos maiores especialistas em geminivírus do país. Ele foi convidado pela Seminis, empresa de sementes de hortaliças, para uma palestra de orientação aos produtores de Santo Amaro da Imperatriz/SC. A Seminis é responsável pelo desenvolvimento do primeiro tomate do Brasil resistente ao mais agressivo tipo de geminivírus (TYLCV), o TY Fanny. As plantações de Ty Fanny instaladas na região infestada não sofreram danos.

Uma doença que exige manejo conjunto

Uma vez confirmada a presença de geminivírus, o produtor não deve entrar em pânico, pois na maioria das vezes é possível manejar a doença e evitar grandes perdas, entretanto, não existe forma de controlar uma virose depois que ela se instala na cultura, explica o prof. Zerbini. Ele alerta que o controle deve sempre ser preventivo, de forma a evitar a entrada do vírus, por isso as medidas de controle de geminivírus tem como objetivo reduzir a incidência no próximo plantio.
Essas medidas, segundo o especialista, incluem o plantio de cultivares resistentes, uso de mudas livres de vírus (produzida em viveiro com tela a prova de insetos), o controle de plantas daninhas (muitas delas são hospedeiras dos geminivírus), o controle racional da mosca-branca com inseticidas e a adoção de um período livre de tomateiro na região com duração de aproximadamente 30 dias. Ele afirma que essa última medida é a mais eficiente e funcionou em todos os locais onde foi adotada (no Brasil e no exterior), mas exige organização e colaboração de todos os produtores.

Longa-vida TY Fanny tem resistência e produtividade
O tomate TY Fanny foi o primeiro longa-vida com sabor lançado no Brasil com resistência ao geminivírus TYLCV, transmitido pela mosca branca. O TY Fanny tem uma planta vigorosa, resistente às principais doenças foliares e permite a colheita dos frutos até os ponteiros. Os frutos, grandes do tipo caqui longa-vida e saborosos, permitem dupla utilidade (molho e salada). O tomate híbrido TY Fanny foi lançado há cerca de dois anos pela Seminis, num momento em que a tomaticultura nacional - representada pelo giro da ordem de R$ 1,5 bilhão e produção de 3 milhões ton/ano iniciava uma grave crise provocada pelos prejuízos das geminiviroses.

Investimento em pesquisas
A Seminis, que investe 11% de seu faturamento mundial para pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, foi pioneira em lançar híbridos resistentes ao TYLCV e é a única empresa no Brasil que comercializa sementes de tomates híbridos com essa resistência. A empresa acredita que somente com o uso de cultivares resistentes e práticas culturais adequadas será possível conter o avanço das geminiviroses transmitidas pela mosca branca, possibilitando o cultivo em áreas já afetadas, com menor uso de defensivos e, portanto, com menores custos e frutos mais sadios, preservando a saúde do consumidor e o meio ambiente.

Outras informações:

. Odivan Schuch, especialista em Desenvolvimento de Produtos da Seminis, fone (19) 812802717

. Cláudio Nunes Martins, Consultor Técnico da Seminis na Região Sul, fone (19) 812802716

. José Ernani Müler, eng. agrônomo da Epagri em Santo Amaro da Imperatriz/SC, fones (48) 3245 1391 - 9149 1733


Apoio à imprensa:

Comunicativa A.C.J. - Fones (19) 3256 4863 / 3256 9059

 


Outras fotos :


 
 
   
   
« voltar  


   Gigo Notícias    Política de Privacidade