Campinas/SP - Sexta, 22 de novembro de 2024 Agência de Notícias e Editora Gigo Notícias  
 
 
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Campinas-SP

 

CRESCE TUTORAMENTO DE TOMATE COM FITILHO  


A Seminis do Brasil foi estruturada como unidade de negócios em 1994 e é a maior empresa de sementes de hortaliças e frutas, com mais de 20% do mercado internacional. Como resultado das aquisições (Asgrow, Petoseed e Royal Sluis), investimentos e estratégias em parcerias, a empresa construiu o mais completo patrimônio genético de hortaliças do mundo. Cerca de 11% do seu faturamento é destinado para a pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, representada por uma estrutura de 50 Estações Experimentais de Pesquisa em 17 países. Está presente em mais de 150 países com um mix de quatro mil produtos de 60 espécies. No Brasil, a Seminis detém a participação de mais de 30% do mercado, mantendo uma forte representação em toda América do Sul. A linha de produtos é composta por aproximadamente 120 opções em 34 espécies de hortaliças, comercializada através de uma rede de distribuidores exclusivos e uma forte equipe de assistência técnica. A estrutura brasileira da Seminis é formada pelo Departamento de Pesquisa com duas Estações Experimentais (Paulínia/SP e Carandaí/MG), a unidade de produção e processamento de sementes em Igarapé/MG, além do Centro de Distribuição e do Departamento de Administração e Vendas, sediados em Campinas/SP. Em janeiro/2005, tornou-se subsidiária da Monsanto Company.

. Márcio Nascimento, Gerente Comercial da Seminis Fone (19) 3705 9300


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A Seminis do Brasil edita o jornal Semente para divulgar informações e novas tecnologias de interesse do setor de hortaliças. A empresa está presente em toda a cadeia produtiva de frutas, verduras e legumes, incentivando o aprimoramento técnico, gerencial e comercial dos produtores, além de fornecer sementes de alta qualidade. Na edição de junho, o Semente divulgou a técnica de tutoramento de tomate com o uso de fitilho, que está crescendo em várias regiões. O jornal é produzido pela Comunicativa Assessoria e Consultoria Jornalística.

Fitilho x Bambu
Para o pesquisador da Epagri/SC, Anderson Fernando Wamser, o uso do fitilho tem vantagens, desde que a instalação seja cuidadosa. Os fitilhos e os arames mestres devem ser bem esticados, evitando dobras na base das plantas. Para isso, os trabalhadores devem ser treinados e ter prática de amarrio. O uso de fitilho em substituição ao bambu reduz tempo e mão-de-obra na instalação e condução das plantas. O sistema também é mais barato: o fitilho, comprado em casas agropecuárias, custa em média R$ 15,00 o quilo, suficiente para a condução de mil pés de tomate. Para esta mesma produção, um milheiro de bambu custa em Caçador/SC cerca de R$ 50,00. O corte do bambu implica em questões ecológicas e algumas regiões já revelam receio de futuras restrições à sua extração.

Realidade no campo
Aos poucos, os produtores de Caçador e Lebon Régis (SC) abandonam os tradicionais sistemas cruzado ou em V invertido. O produtor de tomate Gilberto Suzin experimentou no ano passado a condução vertical com fitilho em 200 mil pés de tomate - grande parte com Miramar - e ficou surpreso com a facilidade nos tratos culturais. “O fitilho não prensa os frutos, facilitando a condução e a colheita. Eu não volto mais para o bambu”. O agrônomo João Roberto do Amaral Júnior, consultor de grandes produtores na região de Monte Mor e Sumaré/SP, é adepto do fitilho. Em uma das propriedades que orienta, a prática começou como teste e já ocupa 100% da lavoura de 70 hectares. Ele argumenta que o fitilho, além de outras vantagens, evita a disseminação de doenças que ocorrem quando se aproveitam as estacas em mais de uma safra (principalmente o cancro-bacteriano).

Aval da pesquisa
A Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) ressalta que o sistema vertical - tanto com bambu como fitilho - permite melhor controle de doenças fúngicas e pragas, pois os defensivos são aplicados nos dois lados ao longo das fileiras. Com o ambiente mais arejado nos sistemas verticais ocorre menor severidade de doenças como a mancha bacteriana, requeima e pinta preta, e ainda, menor porcentagem de frutos brocados. Quando comparado a outros métodos de tutoramento, há ganhos na produção e qualidade dos frutos. Dados semelhantes foram apresentados pela Universidade Federal de Viçosa, que pesquisou sistemas de condução na produção de frutos para consumo in natura. Os resultados confirmam que a maior insolação e ventilação propiciada pelo método vertical revertem no aumento da produção de frutos grandes.

Como instalar o fitilho:
1) Fixar com firmeza os palanques mestres (2m do solo) nas duas extremidades das filas de plantas.
2) O arame de sustentação dos fitilhos, preso aos palanques, deve ser ondulado para dar maior tensão, manter os fitilhos esticados e evitar que corram.
3) Nas linhas de plantas, deve ser colocado um palanque a cada 8m. Entre eles, dois ou três bambus para auxiliar na sustentação do arame.
4) O tutoramento começa quando as plantas alcançam 30 cm de altura.
5) Os fitilhos devem ter aproximadamente 2,5m de comprimento (condução de uma haste por planta) ou 5m para a condução de duas hastes.
6) A amarração é feita na base da planta, com laço firme mas sem estrangular o caule. Amarra-se uma extremidade na base quando a condução for de uma haste, ou o centro do fitilho se for usar duas hastes por planta. A outra extremidade do fitilho é fixada no arame, deixando-o levemente esticado.
7) O fitilho é enrolado ao redor da haste, uma ou duas vezes por semana, acompanhando o crescimento da planta.


 

 
 
   
   
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