O CARIOCA MOACYR LUZ LANÇA NOVO CD EM CAMPINAS
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Reduto da boa música brasileira em Campinas, o Tonico´s Boteco tornou-se uma referência cultural no centro da cidade por receber artistas e intelectuais para apresentações, lançamentos e outras reuniões descontraídas. O nome é uma homenagem ao maestro e compositor Antonio Carlos Gomes, cujo apelido era Tonico. O casarão centenário onde está instalado o boteco foi preservado com toda estrutura arquitetônica original, e está localizado em frente a praça Antônio Pompeu, marco zero de Campinas, cercado de referências históricas e culturais. É um ponto de encontro diferenciado na noite campineira: um espaço boêmio onde a informalidade, a sofisticação e o ambiente agradável convivem em harmonia. Na decoração, painéis fotográficos da cidade antiga e posters de obras do maestro. No cardápio, pratos variados que vão desde os acepipes, petiscos e sanduíches especiais até pratos a La Carte. Na parte de bebidas, diferenciais como pingas aromáticas, o stanheguer W Double (exclusividade na cidade) e aperitivos exclusivos, além do chopp e cerveja sempre muito gelados. A casa é do empresário Paulo Henrique de Oliveira, não cobra consumação mínima, aceita todos os cartões de créditos e mantém convênio com os estacionamentos do Carmo e Simopark.
Rua Barão de Jaguará - 1373, no Centro, em Campinas / SP. Reservas de mesa e informações pelo fone: (19) 3236 1664.
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O show de lançamento do CD "Sem Compromisso" será no sábado, dia 14 de abril, a partir das 22 horas, com acompanhamento do grupo campineiro QCV (Quarteto de Cordas Vocais). Couvert de R$ 15,00. Informaçoes e reservas pelo fone (19) 3236 1664.
O CD "Sem Compromisso" tem "apenas" a voz e violão de Moa e a percussão esmerada de Marçal, terceiro de uma dinastia de mitos da música brasileira. Seu avô foi o lendário bamba do Estácio, Armando Marçal, da dupla Bide e Marçal, dupla essa responsável pelos clássicos "Agora é cinzas" e "A primeira vez". Seu pai, Mestre Marçal, foi, além de compositor, um dos nomes mais respeitados da percussão brasileira.
Além dessas duas músicas, conta com os sucessos das rodas "Sem Compromisso" (Geraldo Pereira e Nelson Trigueiro) e "Leviana" (Zé Kéti), com "Contentamento" (Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro) e várias outras. O show certamente contará com outras músicas de Moacyr, como "Saudades da Guanabara" (Moacyr, Aldir Blanc e Paulo César Pinheiro), um dos hinos não-oficiais da cidade, e "Anjo da Velha Guarda" (Moa e Aldir), linda homenagem a Zeca Pagodinho.
Sobre o compositor
O carioca Moacyr Luz é tido como um dos grandes compositores de samba da atualidade. Em 20 anos de carreira e aos 43 de idade, acumulou mais de uma centena de composições gravadas por intérpretes como Nana Caymmi, Maria Bethânia, Fafá de Belém, Leila Pinheiro, Fátima Guedes, Rosa Passos e Leny Andrade, entre outros. Sua obra-prima, ‘Saudades da Guanabara’– gravada por Beth Carvalho em 1989 – foi adotada pelos cariocas como um dos hinos não-oficiais do Rio de Janeiro.
Moacyr Luz perdeu o pai aos 15 anos e começou a tocar violão para afastar a saudade. Seu primeiro parceiro de cordas foi o guitarrista e violonista Hélio Delmiro, de quem sofreu grande influência no início de sua formação musical. O próprio Moacyr declarou numa entrevista: "Hélio Delmiro me fez ficar atento à forma da música e Aldir Blanc me deu consciência das palavras’.
A princípio, seu desejo era ser apenas instrumentista. Porém, a convivência com os sambistas, nos botequins cariocas, tornou-lhe apaixonado pelo samba. Sobre seu envolvimento com o samba, diz o compositor: ‘Não me meto a ser partideiro, não faço segunda parte para se versar. Faço o que está ao meu alcance’. Moacyr Luz costuma dizer que pediu socorro ao samba porque a música brasileira andava ‘muito sushi, muito água mineral com gás’. Seu parceiro mais constante é o letrista Aldir Blanc, com quem contabiliza mais de 150 composições.
Discografia
Moacyr Luz já gravou seis discos, sempre com referências importantes à música brasileira. O primeiro, Moacyr Luz (1988), teve participações de Rafael Rabello, Sivuca e Hélio Delmiro. Mas foi no segundo CD, Mandigueiro, que Moacyr fez uma referência maior ao samba. O disco resgata a formação clássica das rodas de samba, com predomínio do cavaquinho e violão, bandolim de sete cordas, pandeiro, surdo, cuíca e tamborim.
Em 2001 lançou Na Gafieira, com um repertório de compositores clássicos e arranjos simples. No CD Samba da Cidade, de 2003, Luz mostra novas parcerias, com Martinho da Vila, Paulo César Pinheiro, Wilson Moreira, Wilson das Neves, Nei Lopes, Luiz Carlos da Vila e, claro, o amigo Aldir Blanc. Em 2005 lançou Voz e Violão e agora Sem Compromisso.
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