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Opinião: PRECONCEITO E DESELEGÂNCIA  


Daniel Santos é jornalista carioca, 55 anos.
Trabalhou como repórter e redator nas sucursais de "O Estado de São Paulo" e da "Folha de São Paulo", no Rio de Janeiro, além de "O Globo".
Publicou "A filha imperfeita" (poesia, 1995, Editora Arte de Ler) e "Pássaros da mesma gaiola" (contos, 2002, Editora Bruxedo). Com o romance "Ma negresse", ganhou da Biblioteca Nacional uma bolsa para obras em fase de conclusão, em 2001. Atualmente publica crônicas semanais no site do Comunique-se.
Contato: daniel_santos2002@hotmail.com


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Baú de Notícias

   


Logo ao chegar à Vila Olímpica para participar do PAN, a delegação norte-americana sofreu a sua primeira baixa, e não em virtude de eventual anti-americanismo local. Muito pelo contrário, a ofensiva partiu desses hóspedes que criticaram instalações antes elogiadas por todos.
“Bem-vindos ao Congo”, escreveu o gerente de informações daquele grupo de atletas – atletas tão bons que, sabe-se desde já, ficarão com o maior número de medalhas na maioria das competições, conforme é praxe em décadas de certames esportivos ao redor do mundo.
Essa frase de menosprezo, escrita com pilot vermelha numa grande placa à vista de todos, valeu a seu autor imediato desligamento da equipe e retorno a casa, além de reiterados pedidos de desculpas de autoridades dos EUA à Prefeitura do Rio de Janeiro e aos organizadores do evento.
Tudo bem? Mais ou menos. Porque resta a perplexidade: como um homem de comunicações, representante de uma superpotência, incorre gratuitamente em deselegância tão banal? Seu preconceito era grande a ponto de superar a ética e lemas de fraternidade tão caros ao esporte?
Se assim foi, ele não era jornalista, sua atitude desabilita-o como tal. Punido, desculpou-se: quis se referir ao calor da cidade. Ora, fazia no Rio cerca de 25 graus, enquanto sua terra amargava algo em torno de 45 graus! Fosse jornalista, de fato, estaria melhor informado. Ao menos isso.

 

 
 
   
   
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