DEMÉTRIO VOLTA A SER PREFEITO DE CAMPINAS
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Era impresso no formato berliner, em papel couchet com oito paginas coloridas e é impresso em sistema off-set. Seu conteúdo é produzido com reportagens locais e focadas em temas de interesse das populações destes bairros. Os fatos que ocorrem no período entre as edições impressas são noticiadas no www.jornalaltotaquaral.com.br
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No final da tarde do dia 25, o prefeito afastado Demétrio Vilagra conseguiu na Justiça uma liminar que suspende a decisão da Câmara de Vereadores de afastá-lo do cargo, que havia sido votada no dia anterior. A decisão da 1ª Vara da Fazenda Pública foi assinada pelo juiz Mauro Fukomoto e suspende também a instlação da Comissão Processante.
O argumento é que os atos suspeitos que estão sendo investigados foram praticados quando Demétrio estava no cargo de vice e não como Prefeito. Após a decisão, o prefeito declarou que “o estado de direito e a justiça prevaleceram”.
O requerimento que pediu a instalação da CP foi apresentado pelo vereador Valdir Terrazan (PSDB). De acordo com ele, Demétrio é acusado de envolvimento em esquema de corrupção na Sanasa e de irregularidades nas licitações da Ceasa. O prefeito é acusado pelo Ministério Público por formação de quadrilha, desvio de recursos públicos e fraudes em licitações. Demétrio chegou a ter a prisão decretada por duas vezes e, numa delas, chegou a ser detido.
Presidente avisa que Câmara vai recorrer
O presidente da Câmara Municipal de Campinas, Pedro Serafim, disse nesta quinta-feira (25/08) que vai recorrer da decisão do juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública, Mauro Fukumoto, que suspendeu a instalação da Comissão Processante (CP) contra o prefeito recém-empossado, Demétrio Vilagra e que foi aprovada na véspera pelo plenário da Casa. Como consequência da decisão judicial, também ficou sem efeito a decisão do plenário de afastar o prefeito do cargo durante as investigações. Na defesa, Demétrio alega que não poderia ser alvo de investigação da CP por atos que ocorreram antes de assumir o cargo de prefeito.
“Nossa obrigação de ofício é recorrer ao juiz para que ele possa reanalisar a questão; em posse de novas informações. Eu orientei (o Departamento Jurídico) para que o recurso possa ser feito pelo próprio juiz de 1ª instância para que ele possa reavaliar sua decisão. Caso isso não seja possível, a Câmara recorrerá , como é sua obrigação, ao Tribunal de Justiça”, disse o presidente, que foi informado sobre a decisão do juiz durante uma reunião com vereadores.
Secretário de Meio Ambiente deixa o cargo
A primeira baixa no novo governo foi registrada no dia 25/08, quando o secretário municipal de Meio Ambiente, Paulo Sérgio de Oliveira, pediu exoneração do cargo alegando motivos pessoais. Ele é acusado de improbidade administrativa porque sua empresa, a Arborea Planejamento, Projeto, Consultoria S/S Ltda., prorrogou um contrato com a Sanasa quando ele era secretário.
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