A instituição Semente dos Pequeninos/S.O.S. Pequeninos é uma entidade filantrópica sem fins lucrativos, que presta serviço assistencial de apoio a entidades carentes de Campinas. Tudo começou com um grupo de mães que resolveu se unir, em 1997, para dar orientação cristã aos filhos. Mas a iniciativa gerou uma conscientização mais abrangente sobre a necessidade de atuar no trabalho solidário, através da união de esforços e talentos. O movimento tomou novos rumos e, em abril/2002, tornou-se uma entidade oficial que viabiliza programas educativos, palestras e campanhas, além de atender as entidades carentes através da captação e distribuição de doações e recursos. A atuação da entidade se dá exclusivamente pela ação de voluntários (pessoas e empresas). » Baú de Notícias » Galeria de Fotos » Clipping

De touca e máscara o grupo está pronto para a visita

O Dia dos Pequeninos, realizado em vários dias entre 25 e 31 de outubro pelo SOS Pequeninos, uma ONG cujo objetivo principal é a inclusão social e cultura de crianças e jovens através de ações de auxílio a entidades assistenciais, contemplou cerca de 50 jovens da Fundação Bezerra de Menezes – Núcleo I, com um programa que tivesse atrativo correspondendo à faixa etária. “Levar os adolescentes ao Zoológico, como fizemos com muitos menores, seguramente íamos acabar não agradando”, explica Stella Marcondes, responsável pelo SOS Pequeninos.

DE OLHO NO BOLO
A viagem de ônibus cedido pela empresa Transurc, do bairro Aeroporto até Sumaré onde está o Pastifício Selmi dos produtos Renata (massas e bolos), foi mais rápida do que o esperado. O comentário, à chegada, era que a vontade de chegar fez o tempo passar depressa. Recebidos pelo pessoal de Recursos Humanos e Segurança da empresa, de pronto foram conduzidos ao interior da planta de fabrico de bolos.
Na câmara de higienização, todos vestiram toucas e máscaras descartáveis. Rapidamente todos estavam apenas com os olhos de fora e bem abertos. A porta se abriu e um aroma refinado de chocolate provocou geral a conhecida expressão sonora de prazer: Huuuummmm... Dali em diante foi difícil ficar com as mãos junto ao corpo. Pelo vão entre a toca e a máscara os olhos de crianças que muitas vezes só vêm aquele produto passar rapidinho no comercial da TV se transformavam em mãos compridas que se esticavam até as esteiras e voltavam cheias daquela massa quentinha e saborosa. Os mais de 50 metros de forno onde os bolos são assados foram percorridos paciente e obedientemente sob orientações do chefe da fábrica de bolos.

DO OLHO PARA A BOCA
Na saída, novamente naquela sala onde vestiram as toucas e máscaras, eles deveriam descartá-las num grande cesto. Deveriam. Isto mesmo, porque a maioria decidiu, guardar os apetrechos como recordação do passeio. Da cabeça e do rosto, toucas e máscaras foram parar nos bolsos. Entretidos por uma funcionária caprichosamente transformada em Boneca Emília, com sua tradicional cabeleira de fiapos coloridos a esconder um belo par de olhos claros, eles nem perceberam que caminhavam em direção ao refeitório.
Portas abertas e todos se acomodaram à espera do melhor. Sucos diversos de fruta, sanduíches de presunto e queijo e bolos. Isso mesmo aqueles bolos que todos viram passar pelo “fornão” agora iam poder ser saboreados até não poder mais. A Emília solícita distribuía, sem nenhuma restrição, bolos e mais bolos, nos quatro sabores para ávidos consumidores. As pilhas de bolos diante de cada um indicavam que haveria trabalho para o transporte. Muitos preferiram levar na barriga mesmo. Houve quem a “entupisse” com 14 unidades e mais sucos, lógico.
Mas foi mesmo a decisão de não descartar a máscara e a touca o que ajudou aqueles jovens. Rapidamente as toucas deixaram os bolsos e se transformaram em pequenas sacolas, quase como as de supermercado, para transportar quantidades respeitáveis de Bolos Renata. A alegria da família em casa estava garantida. Demonstrando grande poder de criação houve até quem transformasse a toca cheia de bolos em curioso adorno para a cabeça. A iniciativa acabou aprovada e ficou como o agradecimento à oportunidade oferecida a eles por empresas e, principalmente por pessoas, que sabem o que é ser cirança.


 

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